quinta-feira, 23 de abril de 2009

NÃO CHORES!

E, quando chegou perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto, filho único de sua mãe, que era viúva; e com ela ia uma grande multidão da cidade (Lc 7:11-17).

O marido desta mulher morrera primeiro e, agora, o seu filho único. Com essa mulher ia uma grande multidão, porem depois do enterro todos iam para suas casas e ela estaria só. Que situação! Jesus olhando viu a tristeza que se alojava dentro do seu coração e moveu-se de íntima compaixão por ela e disse-lhe: Não chores.

Quem sabe alguém da multidão que estava acompanhando a viúva, ou até mesmo dos que vieram com o mestre, pôde ter pensado que Jesus era um louco! Não dava para entender o porquê que Ele disse essas palavras, pois aquela pobre mulher tinha motivos de sobra para chorar, o seu único filho estava morto.

A lei natural estava sendo alterada, pois a lei normal é os filhos interarem os pais, mas o que nós vemos nessa passagem é totalmente o contrário.

Segundo a cultura judaica, filho é continuação da história de uma família e também bênção. Para aquela mulher a sua história estava acabada, morta não existia perspectiva de um futuro feliz.

Quando Jesus disse: não chore, Ele sabia o que estava fazendo. O problema é que nós só contemplamos o que está ao nosso alcance (aqui e agora) e aquela mulher estava vendo a dificuldade que seria viver sem marido e sem o seu filho. Mas Jesus já estava vendo o milagre, por isso foi preciso em suas palavras.

As palavras de Jesus não são vazias e lançadas ao ar, pois a Palavra dEle não volta vazia, mas tem uma missão especifica e para que todos entendessem o porque do “não chores” Jesus colocou a mão sobre o esquife e mudou o futuro daquela mulher.

Aonde Cristo coloca as mãos tem milagres. Você lembra: dos 5 pães e dois peixinhos, da orelha de Malco, da filha de Jairo, da sogra de Pedro, do cego do tanque de Siloé. Você lembra? As mãos do Senhor não estão encolhidas, para que não possa salvar.

A tua história ainda não acabou e a tua bênção não está num caixão morta, mas acredite a tua bênção está viva!