quarta-feira, 28 de maio de 2008

O NOSSO DIA DE GETSÊMANI

Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até á morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Mateus 26:36 – 38.

Qual é a diferença do resultado em espremer uma laranja ou um limão? A principio essa pergunta tem uma resposta bem simples – nenhuma. Porém a diferença está no suco; a laranja é doce e o limão é amargo e ácido. Da mesma forma somos espremidos e os que bebem do nosso suco sabem muito bem a diferença.

Jesus foi ao Getsêmani em um momento de decisão.
Ele pediu ao Pai para passar o momento de morrer na cruz. Ficou com angústia de morte. Suou gotas de sangue. Levou três amigos que dormiram e não compartilharam com Ele esse momento difícil. O Pai não lhe respondeu nada, apenas mandou um anjo para consolá-lo. Submeteu à vontade do Pai, foi obediente e morreu na cruz por nós.

Porque Getsêmani?
Localização: É um jardim que fica na parte oriental do monte das oliveiras, acima do vale de Cedrom, perto da porta dourada, por onde entrava para a esplanada do templo. A palavra Getsêmani significa prensa de azeite.O lugar é cheio de oliveiras e ali era espremida a azeitona para se tirar o azeite.
Foi nesse lugar que Jesus foi espremido, experimentado para ver o que tinha em seu coração.

Os tipos de azeites que saíam da prensa tem tudo a ver com as nossas atitudesno nosso relacionamento com Deus, com os outros e as circunstâncias.

Primeiro azeite
era o puro, era usado para ascender as lâmpadas no Templo. Levítico 24:1- 4. Tudo de Jesus, em primeiro lugar, era para Deus o Pai; assim também deve ser com cada um de nós. Toda ação e reação, trabalho, amor tempo, etc. deve ser em primeiro lugar para Deus. Quando você é espremido em uma situação, para quem tem sido o seu primeiro azeite? Jesus é a luz do mundo – João 8:12. Nós também somos a luz do mundo – Mateus 5:14-16.

O segundo azeite era usado para a santa unção. Êxodo 30:22-25. Em segundo lugar, o que Jesus fazia era derramar da unção sobre as pessoas e em toda circunstância ele abençoou.
Quando damos a Deus o nosso primeiro azeite, devemos, em todos os nossos relacionamentos com qualquer pessoa, derramar a bênção de Deus e nunca o contrário.
Devemos ser instrumentos de cura, paz, amor, perdão, reconciliação e edificação, em toda palavra e ação – Salmo 133.1-3. Quando você passa por situações ruins com o seu irmão e próximo, qual tem sido o seu azeite?

O terceiro azeite era usado para alimento. João 6:57, 58. Jesus é o alimento verdadeiro. Através das nossas vidas as pessoas serão alimentadas com a verdade da palavra de Deus pelas nossas palavras e comportamentos – Colossenses 4:6. Marcos 9:50. Efésios 4:29.

Em situações onde você é provado, qual tem sido o alimento que você tem dado as pessoas?

O quarto azeite era usado para fabricar sabão e graxa. Lucas 10:27. Jesus amou até a morte. Ele amou até o discípulo que lhe traiu no momento da traição – Mateus 26:49, 50. A graxa significa comunhão, compaixão, misericórdia. Quando você chega ao nível de traição difícil de suportar, você suporta e ama, dá o seu quarto azeite ou não?

Nós passamos por essas situações onde Deus tem o propósito de tirar o melhor dele em nós nas situações difíceis.

JESUS:

Deu as primeiras coisas a Deus, fez em tudo a vontade do Pai. Esse foi o seu primeiro óleo.
Derramou da unção sobre todos que vinham a Ele. Não viveu egoisticamente para si. Esse foi o seu segundo óleo.

Deu a si mesmo como alimento e alimentou as pessoas. Esse foi o seu terceiro óleo.
Levou paz e purificação às pessoas. Esse foi o seu quarto óleo.

E você, tem passado pelo seu Getsêmani agradando a si mesmo, fazendo a sua vontade, ou à semelhança de Jesus, Deus tem tirado de dentro de você o melhor?

CONHECENDO A ALMA E O ESPÍRITO

Conhecendo o nosso espírito
O espírito humano é capaz de ter consciência de Deus, assim como o corpo tem consciência do mundo. Comunicamos com Deus através do nosso espírito regenerado.

O espírito humano tem três divisões distintas, são elas:

CONSCIÊNCIA
Romanos 9.1 - Ela testemunha
I Coríntios 5.3 - Ela Julga
Salmo 51.10 - Ela discerne o correto
Deuteronômio 2.30 - Ela endurece
I Timóteo 4.2 - Ela cauteriza
I Coríntios 8.7 - Ela contamina.

COMUNHÃO - ADORAÇÃO
Com ela adoramos a Deus
João 4.23 - Adoramos em espírito
Romanos 1.9 - Servimos no espírito
Efésios 6.18 - Oramos em espírito
Lucas 1.47 - Alegramos no espírito
I Coríntios 6.17 - Um com Deus em espírito
Romanos 7.6 - Em novidade de espírito.

INTUIÇÃO
Com ela contatamos a Deus
I Coríntios 2.11 - Conhece as coisas de Deus
Marcos 2.8 - Percebe as coisas
Atos 20.22 - È compelido, guiado
II Coríntios 7.13 - É refrigerado
Mateus 26.41 - Está pronto.

O nosso espírito vivificado é livre para ouvir, obedecer, discernir o certo e o errado e adorar a Deus, isso porque:
1. O nosso espírito outrora inoperante e inativo foi vivificado por Deus. “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo”. Colossenses 2.13. “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem da desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões, pela graça sois salvos”. Efésios 3.1-5.

2. Temos um novo espírito. “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e vos darei um coração de carne”. Ezequiel 36.2.

3. O Espírito Santo habita em nosso novo espírito. “E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em nós”. Romanos 8.11.

Conhecendo a nossa alma.
A alma reflete o que ela capta do espírito ou do corpo. Se o corpo, através dos seus cinco sentidos: visão, olfato, audição, paladar e tato, lhe transmite coisas ruins, ela irá refletir essas coisas e esse homem pode ser chamado de homem almático. Mas, se ela ouve mais o espírito ou capta as coisas boas oferecidas pelos sentidos, discernindo as coisas espiritualmente, então é um homem espiritual.

Através da alma o homem tem a consciência de si mesmo; ela é a essência da personalidade humana e nos torna humanos. A sua função é manter a harmonia entre o espírito e o corpo. Depois da queda do homem a alma também foi afetada perdendo a sua harmonia, tornando-se perturbada e desequilibrada. É por isso que precisamos ser tratados e curados em nossa alma, isso se chama “Cura do nosso Interior”.

A alma tem também três divisões, são elas:

MENTE – INTELECTO
Provérbios 19.2 - Têm conhecimento
Salmo 139. 14 - Ela sabe
Salmo 13.2 - Ela considera
Jeremias 3.20 - Ela lembra
Provérbios 24.14 - Ela tem sabedoria.

VONTADE
Jó 7.15 - Ela escolhe
Jó 6.7 - Ela recusa
I Crônicas 36.5 - Ela se dispõe
Números 30.2 - Ela decide.

EMOÇÃO
Salmo 42.1 - Ela ama
Ezequiel 36.5 - Ela odeia
Ezequiel 30.2 - Ela deseja
Lucas 2.35 - Ela percebe
Salmo 42.5 - Ela entristece.

Com a nossa mente: pensamos, aprendemos, refletimos, consideramos. Nela está o saber. Com a nossa vontade: escolhemos, rejeitamos, decidimos e nos dispomos. Com a nossa emoção: sentimos tristeza, alegria, amor, ódio, angústia, medo, desespero, ansiedade, desejos...

Tratando com a nossa alma
Cremos que o espírito do homem é a parte que nasce de novo, não é a alma que nasce de novo. A salvação e restauração da alma deve ser um processo. Tiago disse: “Acolhei com mansidão a palavra em vós implantada a qual é poderosa para salvar vossas almas”. Tiago 1.21. Quando Tiago dirigiu essas palavras, ele falava a pessoas que já tinham convertido, sido salvas. No versículo 19 do mesmo capitulo, ele chama as pessoas a quem ele escreve de “meus amados irmãos”.
Entendemos que o nosso homem interior, o nosso espírito recebe vida eterna, nasce de novo, mas a nossa alma, a nossa mente, vontade e emoções precisam ser tratadas, renovadas. É por isso que o apóstolo Paulo escreveu para os Romanos – “E não vos conformeis com esse mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Romanos 12.2. A mesma coisa falou o salmista – “Refrigera-me a alma...”. Salmo 23.3.
A palavra “refrigério” significa “sossegar” que é a palavra hebraica “Nuah”, que sugere a idéia de descanso. No refrigério está implícita a ausência de disputas, guerras, preocupações, ansiedades, perturbações, uma alma sarada e regada por Deus.
Precisamos de uma alma assim: refrigerada, renovada e restaurada, livre das perturbações e distúrbios de personalidade. A queda de Adão afetou a nossa alma e, conseqüentemente, afetou os nossos relacionamentos com Deus, com os outros e com nós mesmos. É importante lembrarmos que os problemas de relacionamento entre pessoas começam dentro de nós. É fruto de conceitos que temos acumulado que interferem em tudo que vemos e interagimos, por isso precisamos que o Espírito Santo restaure a nossa mente, vontade e emoção através da Palavra de Deus, no poder do nome de Jesus Cristo. Só assim, experimentaremos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para a nossa vida e relacionamentos.

Tratando com as barreiras da nossa alma
Sem exceção, todos que se voltam para Deus têm a mesma origem – o reino das trevas. Andávamos desgarrados, órfãos e solitários, vivendo à mercê do mundo mal e hostil. Como resultado e conseqüência da nossa origem, surgiram as enfermidades interiores, ou deformações de personalidade. Essas enfermidades aparecem como conseqüência da separação de Deus. O homem foi entregue a si mesmo, saindo fora do controle do Espírito Santo e se colocando sob a influência de demônios.
Podemos localizar dois tipos de barreiras interiores – as verticais e as horizontais. As verticais são formadas entre nós e Deus. Ela impede um relacionamento íntimo e satisfatório com Deus.

Barreiras Verticais
O homem foi criado à imagem de Deus e ele não pode viver em harmonia, se relacionar adequadamente com o seu criador. E um fator que impede um cristão de desenvolver um relacionamento profundo com Deus, é uma imagem distorcida que tem a respeito de Deus. Muitos de nós (muitas vezes a nível inconsciente) consideramos Deus como um Deus severo, punitivo, indiferente e que muitas vezes nos rejeita quando falhamos.
Temos muitos conceitos negativos da pessoa de Deus e essa imagem distorcida torna-se uma barreira. Na maioria das vezes esses conceitos negativos são transmitidos a nós quando crianças, através do relacionamento familiar, e mais especificamente pelo papel e a figura dos pais.

Barreiras Horizontais
As barreiras horizontais se elevam entre nós e os outros. Elas impedem que estabeleçamos relacionamentos significativos com o próximo. O fato de não nos conhecermos plenamente nos torna verdadeiras ilhas em nós mesmos.
O medo da rejeição, da crítica, os complexos de inferioridade, e até de superioridade, formam barreiras que impedem as pessoas de se aproximarem e se relacionarem conosco em nível mais profundo.
A obra de restauração e reconciliação de Cristo abrange tanto o nosso relacionamento com Deus como com o nosso próximo. Sabemos muito bem, por experiência, que é um grande desafio nos relacionar com o nosso próximo, pois somos pessoas imperfeitas e é por isso que o relacionamento com o nosso próximo começa com mudança em nossa vida, pois quando nós mudamos, os outros conseqüentemente mudarão em relação a nós.
Precisamos receber cura e remoção dessas barreiras para podermos melhorar o nosso relacionamento com Deus, com o nosso próximo e com nós mesmos. Alcançando essa cura, com certeza a nossa qualidade de vida espiritual, familiar e social mudará radicalmente, receberemos os benefícios da cura de enfermidades e relacionamentos quebrados.

Tratando com as feridas e traumas da nossa alma
Estas feridas e traumas são chamadas de enfermidades. São dificuldades, problemas em nossa personalidade que requer um toque mais profundo e específico do Espírito Santo. Existem experiências em nosso passado que necessitam de uma “desprogramação”. São mensagens negativas que precisam ser desgravadas. São cenas do passado que nunca foram esquecidas e a dor da lembrança ainda nos persegue como se o acontecimento fosse ontem ou naquele instante.
As feridas são conseqüências de danos pessoais; pessoas e situações que nos feriram através de palavras e atitudes, ou a ausência de afeto e atenção dos pais, desilusões, injustiças, sofrimentos morais e físicos. Os traumas são produzidos por experiências fortes acima da capacidade emocional do indivíduo. Muitas vezes duas pessoas passam pela mesma experiência traumática e somente para uma delas se torna um trauma. Porque isso acontece?
Normalmente cada indivíduo possui sua própria capacidade emocional. Deus criou os homens diferentes uns dos outros exteriormente e psicologicamente. Observamos isso através dos quatro temperamentos básicos. Devido à sensibilidade emocional do indivíduo, a situação traumática acarretará maior ou menor dano. Quando o indivíduo supera aquela experiência, dizem que ele recalcou em seu inconsciente. Dificilmente será afetado posteriormente devido aquele fato ocorrido. Mas, sabemos que a nossa história de vida é a somatória de diversas experiências desde a concepção até a morte. Enquanto houver vida estaremos expostos à situações constrangedoras e ameaçadoras.
Algumas marcas ou cicatrizes ficam enterradas em nosso interior por longo tempo e depois provocam comportamentos, reações inexplicáveis. Essas feridas e traumas não são sarados pela conversão, nem pela santificação, nem pelos outros benefícios comuns da oração. O que quero dizer com isso é, que existem situações e certas áreas da nossa vida, que necessitam de um toque especial do Espírito Santo. Leia esse testemunho: “Ele sempre foi uma pessoa violenta, filho de pai violento. Tinha fome de Deus e sua conversão provocara mudanças reais. Apesar disso, alternava momentos de comunhão e de oração, com outros de embriaguez. Fruto de seus envolvimentos em brigas de rua vieram à tona e ardilosas questões pastorais na igreja. Como disciplinar um crente como esse? Até que certa noite eu estava pregando sobre o poder de Deus para curar. A atmosfera era de fé. Assim, pedimos ao Espírito que viesse e ministrasse. Ele veio, como esperado, e derrubou seu filho violento. Tremendo sob o poder do Espírito, ele viu, num seqüencial, cenas traumáticas da sua infância, origens do seu temperamento violento. Deus curou suas mágoas e ferimentos um a um. Em seguida,, o moço orou, individualmente pelos enfermos que ali estavam e viu a unção do poder de Deus se derramar sobre eles. Desse dia em diante, Deus transformou aquele homem violento num pastor. O povo começou a estudar a Bíblia e ele passou a pregar o evangelho. Hoje, é pastor.”
Assim também pode ocorrer conosco pelo poder e ministração do Espírito Santo. São experiências emocionais que estão acima das orações comuns, da disciplina, da força de vontade. Assim como recebemos orações especiais para nossa cura física, necessitamos de oração para a cura da nossa alma, onde os traumas e feridas estão instalados.

OUVINDO OS GEMIDOS

“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita á vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. Romanos 8.19-23.

Quando ouvimos um doente gemendo com dores, ou uma pessoa machucada, ou uma pessoa chorando compulsivamente, sabemos muito bem o significado desses gemidos. Eles estão procurando ajuda, alguém que possa lhe trazer alívio, que possa ajudar na sua dor. Sensibilizados, fazemos alguma coisa para consolar, para socorrer e aliviar.
Assim como entendemos tão facilmente o significado desses gemidos, devemos também entender outro tipo de gemido: o gemido da alma à procura de redenção. Aparentemente esse outro tipo de gemido nem sempre se manifesta com dor e sofrimento visível, mas quase sempre se manifesta com aparência de prazer, de alegria, de violência, de rebeldia, de busca pela religiosidade.
Quando um jovem injeta drogas na veia, ou inala, ele está gemendo; quando uma pessoa se prostra diante de um ídolo e acredita que ele pode lhe ajudar, ela está gemendo; uma pessoa, mesmo sabendo que está servindo ao diabo no espiritismo em suas diversas formas, ela está gemendo; quando uma pessoa ingere continuamente álcool, criando uma falsa alegria, ela está gemendo; quando uma jovem entrega o seu corpo por prazer ou por dinheiro, ela está gemendo; quando uma pessoa rouba tornando-se um bandido, ela está gemendo; quando uma pessoa assassina outra, ela está gemendo; quando alguém disse que é incrédulo, está gemendo; quando a corrupção faz parte da cultura brasileira, ela está gemendo; quando órgãos públicos e empresariais da nossa nação são expostos à vergonha do roubo, da corrupção, da mentira, está emendo.
A cidade está cheia de gemidos de jovens, adolescentes, homens e mulheres, casais, políticos, empresários, religiosos, traficantes, ladrões, prostitutas, etc. Esses gemidos, em diversas formas de manifestações, são pedidos de socorro. É a expectativa de que alguém possa vir e ajudar, aliviar. E quem são as pessoas que podem fazer isso? Os filhos de Deus.
Qual a nossa resposta diante de tanto gemido? Podemos ficar parados diante de tanto caos, ou criticar, ficar com raiva, falar mal, desejar a morte das pessoas pecadoras ou ignorá-las, viver a nossa vidinha tranqüila, não nos envolvermos. Mas essas não são as respostas que eles necessitam, que eles esperam. A resposta certa é a manifestação, a revelação dos filhos de Deus.
Quando nos envolvemos em trabalhos e alcançamos as pessoas em suas diversas necessidades, estamos nos manifestando. Quando nos importamos com o aumento da violência e saímos ao campo para ajudar diminuir, estamos nos manifestando. Quando nos importamos com as pessoas que sofrem catástrofes, que estão marginalizadas, estamos nos manifestando. Quando testemunhamos de Jesus para as pessoas aproveitando as oportunidades, estamos nos a manifestando. Quando nos envolvemos ativamente em grupos de orações especificas pela libertação das pessoas, estamos nos manifestando. Quando nos envolvemos ativamente com os trabalhos da igreja que visam a evangelização, doando nosso tempo, trabalho, dinheiro, estamos nos manifestando como filhos de Deus.
Está na hora de afinarmos os nossos ouvidos para os diversos gemidos da nossa cidade, da nossa família, dos nossos parentes, dos nossos vizinhos, dos nossos amigos, dos nossos colegas de trabalho, de escola, da nossa rua, do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso estado, da nossa nação, do nosso mundo, das nossas crianças, dos nossos adolescentes, dos nossos jovens, dos nossos velhos, dos nossos casais, da nossa polícia, dos nossos políticos, das nossas autoridades, etc.

A ESCOLHA DAS PORTAS

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram”. Mateus 7.13-14.
Sabemos que portas é lugar de entrar ou sair de um lugar para outro. Sabemos também que portas são lugares de batalhas, de guerras. Podemos perder ou ganhar diante das portas, podemos entrar por portas que nos conduzem à vida como também podemos entrar por portas que conduzem à morte, tudo depende da nossa decisão, da nossa escolha.
A Bíblia nos ensina muito sobre portas. Neste texto Jesus fala de duas portas, a porta que conduz à salvação e a porta que conduz à perdição. Qual a diferença das duas portas? A que conduz à vida é estreita, o caminho é apertado e poucos encontram. O apóstolo Paulo ensinou, ao seu jovem discípulo Timóteo, como ele deveria se conduzir no ministério para que as pessoas entrassem pela porta estreita, andassem no caminho apertado da vida. Ele disse: “Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino; prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e doutrina”. II Timóteo 4.1-2. O apóstolo ensina o seu discípulo que ele deveria pregar a palavra, observe que a palavra de Deus é a ferramenta que o Espírito Santo usa para nos conduzir a porta da vida e para nos ajudar a caminhar no apertado caminho da vida.
Quando uma igreja ou ministério se afasta da verdadeira e genuína palavra de Deus e começa a ensinar ou pregar conceitos psicológicos, sociológicos, humanistas, fábulas, invenções evangelicais, está conduzindo um rebanho para a porta larga, pois somente a Palavra de Deus, pura, genuína, sem adicionais pode ajudar os crentes em Jesus Cristo, entrarem na porta estreita.
O que a verdadeira palavra de Deus pode fazer?
Ela é a doutrina pura de Deus que, aplicada às nossas vidas, nos diferencia dos que não temem a Deus. Ela é o limite, a linha divisória entre a verdade e mentira, o verdadeiro e o falso, a vida e a morte. Também ela é a única forma legítima que tem a autoridade divina para:

Admoestar – significa avisar o crente da incorreção de seu modo de agir, de pensar etc. Censurar o crente que anda em seus erros, advertir de maneira branda sobre a conduta e aconselhar, estimulando-o a agir ou pensar de maneira apropriada, de tal forma que a sua vida passe pela porta estreita e caminhe no caminho apertado da vida eterna e não se perca.

Repreender – significa admoestar energicamente, não tão brando, advertir, censurar pelos erros cometidos com o objetivo de lavá-lo ao arrependimento, à mudança de vida, a largar o pecado e voltar à porta estreita e ao caminho apertado da vida eterna.

Exortar – significa dar estímulo, animar os crentes a continuarem no caminho da vida; induzi-lo, persuadi-lo a fazer a vontade de Deus, convencê-lo e estimulá-lo a continuar no caminho apertado que conduz à vida.

Tudo isso, com o objetivo de ajudar o crente a continuar no caminho da vida, fazendo uso de toda doutrina que está na palavra de Deus, com longanimidade, persistência na difícil tarefa de suportar os incômodos e dificuldades de ajudar os crentes a continuarem no caminho da vida.
Nessa porta estreita não pode entrar o obeso espiritual. É necessário haver renúncias do pecado, do mundo e da sua aparência; renúncia da soberba da vida, da maneira vã de viver, das obras da carne, para que haja essas renúncias, fiquemos magros é necessário deixarmos que a pura doutrina de Deus faça a obra de mudança, de libertação na nossa vida. “E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam? Ao que ele lhes respondeu: Porfiai (lutai) por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o dono da casa se tiver levantado e cerrado a porta, e vós começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos; e ele vos responder: Não sei donde vós sois; então começareis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas; e ele vos responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora”. Lucas 13.23-28.

Porque é difícil entrar pela porta estreita?
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”. II Timóteo 4.3-4.
Observe que Paulo fala que virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, não suportarão a palavra pura de Deus, acostumarão a se alimentar de misturas. Quando corrigidos, exortados e admoestados não aceitarão, não suportarão, sairão das igrejas e deixarão os pastores e mestres discipuladores que lhes ensinam a verdade, por achar que eles são duros. Haverá muitos crentes que trocarão de igrejas e pastores, muitas vezes, por não aceitarem a sã doutrina. Alguns ficarão em casa e farão as suas vontades, pastorearão a si mesmos – “... e apascentando a si mesmo sem temor...”. ( Judas 1.12). Não se sujeitarão a autoridades e criarão igrejas que preguem o que acham certo, ou procurarão ir a igrejas e a mestres que possam satisfazer os seus desejos, pois “... tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos...”. Esses crentes “... não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas ”. Voltarão à narração de histórias populares ou artísticas de fatos puramente imaginários, a histórias que narram as ações dos deuses dos demônios, de pessoas, desviando os olhos de Cristo; voltarão à crítica, zombaria, conversas vãs, boatos, fofocas e mexericos. Voltarão a ensinos que satisfazem aos seus desejos e procurarão mestres que ensinem e concordem com eles.
Eles dirão: Posso ficar com minha namorada ou namorado sexualmente e ser crente em Jesus? Posso beber socialmente e ser crente em Jesus Cristo? Posso ir aos shows de rock ou as discotecas dançar e ser crente em Jesus Cristo? Posso falar mentiras, ser fofoqueiro, e ser crente em Jesus Cristo? Posso ser sensual na minha maneira de vestir e de ser, e ainda ser crente em Jesus Cristo? Posso usar piercings e me tatuar, ser parecido com o mundo e ser crente em Jesus Cristo? Posso ser rebelde, fazer e falar o que eu quero sem me submeter aos cuidados pastorais e ser crente em Jesus Cristo? Posso ter outros parceiros sexuais mesmo sendo casado e mesmo assim ser crente em Jesus Cristo? Posso, posso? Então eles ouvirão dos falsos mestres que querem manter as suas igrejas cheias e vibrantes: “Podem, não tem nada a ver. Jesus lhes compreende. Ele sabe das suas necessidades, o quanto é difícil servi-Lo hoje. O nosso ministério está baseado no sim de Deus e não no não de Deus. Fique à vontade, não seja demasiadamente justo, somos uma nova geração de crentes, diferentes da geração anterior quadrada, ultrapassada”.

A porta larga é a porta das facilidades, é a porta que a pessoa pode ser crente em Jesus Cristo sem renúncias do pecado, do mundo e da sua aparência. É ser crente sem a renúncia do ego, da rebelião, do engano. É ser crente gordo da luxúria, da carne; é pastorar a si mesmo, ser livre fazer o que quer, falar e escolher o que quer. Essa porta conduz à perdição eterna, e multidões de crentes estão entrando nela pelo prazer temporal de satisfazerem a sua carne.
Infelizmente, multidões de crentes estão entrando nessa porta. Que eu e você sejamos abençoados nessa geração, servindo a Deus de todo o nosso coração, andando a luz da palavra de Deus, nos moldando através da sã doutrina, sendo admoestados, exortados e repreendidos quando necessário, recebendo as correções com humildade e alegria, sabendo que a disciplina é um privilegio de filhos e um sinal que estamos no caminho estreito – “É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos”. Hebreus 12.7-8.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

PUBLICANOS DIGNOS DE AMOR E MISERICÓRDIA

Segundo o relato de Lucas, os fariseus e os escribas estavam murmurando acerca do comportamento de Jesus por receber em sua companhia publicanos e pecadores, e com eles compartilhar principalmente a comida (Lc 15.1-3), já que os praticantes da Religião Judaica evitavam o relacionamento com esse tipo de gente. Acontece, que no contexto histórico e religioso em que Jesus estava atuando na implantação do Reino de Deus, era inevitável o confronto com estes líderes religiosos.
Para entendermos o que levou Jesus a proferir as duas parábolas, precisamos saber quem eram as pessoas que pertenciam a esses grupos, como se originaram e como agiam.
Haviam três grupos distintos: os Fariseus e os Escribas, que eram líderes da Religião Judaica e os Publicanos que eram repudiadas pelo povo judeu porque os julgavam pecadores. Os dois primeiros grupos, acusavam-no de estar com o terceiro, por acharem que os Publicanos não era merecedores de nenhum favor de Deus.
Assim, os Fariseus cujo nome significa “Separatistas”, surgiu quando o Remanescente do povo judeu retornou para a Judéia depois do Exílio. O objetivo dos Fariseus, era reconstruir a comunidade judaica como Nação dedicada ao Senhor pela observância da Lei.
Com a influência crescente do sumo sacerdote, tornou-se um cargo ambicioso, pensando mais em vantagens políticas do que em responsabilidades espirituais. Nos tempos de Jesus esse grupo era considerado a seita mais numerosa, poderosa e influente. Eram legalistas rigorosos. Defendiam a rígida observância da letra, das formas da Lei e das tradições. Embora existissem alguns homens bons no meio deles, na sua maioria eram conhecidos pela cobiça, crueldade, justiça própria e hipocrisia.
Os Escribas, eram copistas dos textos sagrados e mestres encarregados de ensinar a Lei. O escribismo desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. Eram peritos profissionais na interpretação e aplicação da Lei, e em outras Escrituras do Velho Testamento.
Com a multiplicação das tradições orais e a introdução de um sistema de interpretação e exposição das Escrituras, os Escribas, passo a passo, foram levados a conclusões que teriam horrorizado os primeiros representantes da ordem. A relação entre a lei moral e o cerimonial foi esquecida e invertida. O estudo das Escritura em si tornou-se uma obsessão para com as minúcias, até nas sílabas e letras, sendo que a idolatria da letra destruía a reverência em que ela tivera a sua origem. Esse foi um dos motivos, que levou Jesus a condenar essa super-veneração da “tradição” dos homens (Mc 7.7-8).
Quanto aos Publicanos, não constituíam nenhum partido político e muito menos religioso, pelo fato de serem tidos como traidores da pátria. Isto porque, prestavam serviços ao Império Romano como Cobradores de Impostos. Eram odiados pelos Judeus, principalmente pelos Fariseus e Escribas que os reputavam como pecadores, no mesmo nível das meretrizes (Mt 9.10; 21; 31; Mc 2.15).
A murmuração, em parte, se concentrava no fato de Jesus estar na companhia de publicanos como Mateus, que foi salvo e tornou-se um apóstolo (Mt 9.9) e, de se hospedar e comer na casa de Zaqueu que também era um cobrador de impostos a quem também salvou. (Lc 19.1-10).
Assim, Jesus demonstrava ser amigo dos publicanos, salvando-os e se hospedando-se com eles. Motivos suficientes para dar lugar a murmuração dos fariseus e escribas que achavam publicanos e pecadores desprezíveis e distantes de Deus. Como se Deus não fosse misericordioso em Cristo, para salvar todos os pecadores. Consideravam uma blasfêmia alguém que operava milagres e maravilhas em nome de Deus, se achar misturado com cobradores de impostos, pecadores e prostitutas.
Jesus proferiu estas duas parábolas e mais a parábola do Filho Pródigo, em três histórias distintas e possíveis no mundo real para transmitir verdades e ensinos eternos. Onde mostra que a misericórdia e o amor de Deus são infinitos e transcendem o nosso entendimento. Deste modo, publicanos e pecadores, pessoas que eram consideradas excluidas do amor de Deus, e portanto merecedores dos rigores da Lei e sobre os quais deveria recair a ira e o castigo de Deus, não podiam estar juntos a Jesus que se dizia enviado de Deus para salvar o mundo.
Mas, justamente aí, estava o grande engano. Jesus veio para salvar todo aquele que se havia perdido em seus delitos e pecados. E como tal, nada mais justo do que ir em busca destas pessoas para manifestar-lhes o amor de Deus.
Ao proferir a parábola da ovelha perdida, Jesus contou para os seus ouvintes que um pastor ao contar o seu rebanho ainda no deserto, verificou que estava faltando uma ovelha de suas cem ovelhas. O homem tinha cem ovelhas, mas acabando de contar-lhes tinha somente noventa e nove. Ele não tinha mais uma centena de ovelhas porque lhe faltava uma. Aquele homem se orgulhava de sua centena de ovelhas. Ele tinha intimidade com o seu rebanho. Ele o conhecia. Tinha o cuidado de contá-las sempre que as remanejava para se certificar que suas cem ovelhas estavam presentes. Mas, quando verificou que lhe faltava uma, ficou desesperado e ansiosamente saindo depressa foi em busca daquela que se havia perdido. Jesus diz, que ele a achou e colocando-a sobre os seus ombros se encheu de júbilo, de alegria e de regozijo, porque a sua ovelha que estava perdida foi achada. Ao chegar em casa, este homem faz uma festa, convidando seus amigos e vizinhos para juntos se alegrarem, porque a sua ovelha foi achada. Ele tinha noventa e nove ovelhas e faltava somente uma. Uma ovelha não devia significar tanto para o fazendeiro porque ele tinha ainda as noventa e nove. Mas, não era assim que ele pensava. Ele pensava que o seu rebanho só estaria completo com as cem ovelhas. Ela era importante para ele porque completava o seu rebanho e dava-lhe prazer e regozijo possuir uma centena de ovelhas. As noventa e nove ovelhas não eram motivo de festa e regozijo naquele momento, mas a ovelha que estava perdida e foi achada. Essa sim, era motivo de grande alegria.
Jesus mostra então, que haverá grande regozijo no céu por um só pecador que se arrepende, de que para noventa e nove que não necessitem de arrependimento. Os noventa e nove já pertencem a Deus. Já fazem parte do Seu gozo eterno. Mas aquela alma que está perdida e se arrepende, entregando-se a Deus, é motivo de muito gozo e alegria. Assim, como um fazendeiro se alegra ao encontrar uma ovelha que se perdeu do rebanho, Deus o Pai Eterno, se alegra e se regozija ao encontrar um pecador perdido que se arrepende. Isto quer dizer que publicanos, pecadores e prostitutas, carecem da misericórdia e do amor de Deus. Este era o propósito que levava Jesus a amar estas pessoas e admitir a presença deles no seu circulo de amizades e discipulado. Os Fariseus e os Escribas não entendiam este propósito de Jesus, por isso murmuravam. Eles não necessitavam de Jesus, nem de serem buscados, porque não se arrependiam de seus delitos e pecados, a cegueira envolvia-lhes deixando-os sem o discernimento de que Jesus era o Filho de Deus. E como tal, estava em busca dos que precisavam de Deus e não dos que se julgavam justificados pela Lei que tão somente Jesus conseguiu cumprir. O que levava Fariseus e Escribas a seguir a Jesus, não era matar a sede de conhecer a Deus, mas de pegar Jesus em alguma falha para acusarem-no segundo os seus conceitos religiosos. Já os publicanos, pecadores e prostitutas seguiam a Jesus porque tinham sede de conhecer a Deus e seguir os seus ensinos.
A parábola da Dracma perdida segue o mesmo raciocínio. Qual a mulher que tendo dez Dracmas, perdendo uma, não varre a casa toda até encontrá-la e encontrando-a, não chama as suas vizinhas e amigas para se regozijarem com ela, porque tinha perdido uma Dracma e a achou. O Dracma era uma Moeda gregra de prata (Mateus 26.15). Quatro Dracmas formavam um Tetradracma. O Dracma é equivalente ao Denário que era uma moeda romana. Isso é tudo o que sabemos à respeito dessa Moeda. Mas, não há dúvida que era valiosissima, se assim não o fosse, aquela mulher não chamaria as vizinhas e amigas para se regozijar de alegria por tê-la achado. Da mesma forma, a grande alegria nos céus quando um pecador se arrepende e é achado por Deus. Porque as 9 moedas nas mãos daquela mulher eram importantes, valiam muito e estavam presentes e seguras, mas no momento em que ela sentiu falta da décima, esta sim, passou a ser a mais importante e com sede foi buscada por toda a casa até ser achada. Agora, a mulher estava feliz por haver recomposto novamente as suas finanças de Dez Dracmas. Toda vez que o céu é recomposto, com pecadores remidos que estavam perdidos e são achados, há festa, regozijo e Deus é glorificado. Sempre que alguém reconhece que é pecador e se reconcilia com Deus por intermédio de Jesus há festa no céu.
Os fariseus e os escribas não entendiam nada do amor de Deus e de sua salvação em Cristo, motivo pelo qual, Jesus, proferiu as três parábolas para que eles entendessem que a alma do pecador é importante para Deus. Em Lucas 19.10, Jesus confirma o que as parábolas já tinham expressado: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

O QUE DEUS ESPERA DA IGREJA

I. Uma igreja comprometida com a verdade (Ef 4.25).
“Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo, pois somos membros uns dos outros. “

II. Uma igreja que prioriza a Palavra (Cl 3.16).
“A palavra de Cristo habite em vós ricamente, em toda a sabedoria; ensinai-vos e admoestai-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, louvando a Deus com gratidão em vossos corações.”

III. Uma igreja com ação social (At 2.45).
“E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um.”

IV. Uma igreja que não aceita o pecado (Rm 6.1,2).
“Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que abunde a graça? De modo nenhum. Nós, que já morremos para o pecado, como viveremos ainda nele?”

V. Uma igreja que busca agradar ao Senhor (1 Ts 2.4).
“Mas, assim como fomos aprovados por Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não para agradar aos homens, mas a Deus, que prova os nossos corações. “

quinta-feira, 8 de maio de 2008









SERMÃO TEXTUAL

Título: RAZÕES PORQUE EU SIGO A CRISTO
Texto bíblico: Ap 3.7-9

INTRODUÇÃO:
Nos temos razões para servir e seguir a Cristo? Sim. De muitas vou extrair do texto lido 3 delas.
A razão faz parte do ser humano.
O que é razão? É faculdade que tem o homem de estabelecer relações lógicas, de conhecer, de compreender, de raciocinar; raciocínio, inteligência.

I. A RAZÃO DO QUE CRISTO É – Ap 3.7
1. Ele é santo
2. Ele é verdadeiro
3. Ele é aquele que tem a chave

II. A RAZÃO DO QUE CRISTO CONHECE – Ap 3.8
1. Ele conhece as minhas obras
2. Ele conhece a minha necessidade
3. Ele conhece a minha pouca força
4. Ele conhece o meu esforço

III. A RAZÃO DO QUE CRISTO FAZ – Ap 3.9
1. Ele me exalta sobre o inimigo
2. Ele mostra que me ama

CONCLUSÃO:
Tomemos posse dessas verdades, pois seguir a Cristo só nos leva a uma vida vitoriosa.


SERMÃO EXPOSITIVO

Título: MARCAS DE UMA IGREJA QUE CRESCE
Texto bíblico: At 2.42-47

INTRODUÇÃO:
O que fazer para que a igreja cresça? Onde eu me enquadro para ser participante ativo desse crescimento? Qual a minha função no corpo de Cristo?

I. A MARCA DA ORAÇÃO – At 2.42
A oração é a chave para o crescimento da igreja.
1. Ora quando vem a perseguição (At 4.23,24).
2. Ora para que Deus conceda ousadia para pregar o evangelho (At 4.29).
3. Ora no poder do Espírito Santo (At 4.31).

II. A MARCA DOS DONS ESPIRITUAIS – At 2.43
1. Os dons foram manifestados na igreja primitiva (At 4.30; 3.2-9; 2.4; 4.36,37; 6.4).

III. A MARCA DA LIDERANÇA MADURA E EFICIENTE – At 2.42, 43
1. Escolhida por Deus. (At 6.6; 13.2-4)
2. Sabe o que fazer e para onde vai (At 5.1-11)
3. Cheia do Espírito ((At 6.3)

IV. A MARCA DA COMUNHÃO – At 2.44-46
1. Tudo em comum (Sl 133)
2. Uns ajudavam os outros (Gl 6.2)
3. Todos perseveravam

V. A MARCA VISIONÁRIA
1. Visão missionária (At 8.4,14,25)
2. Visão social (At 4.34-37).
3. Visão orgânica (1 Co 12.12-27).

CONCLUSÃO:
O crescimento da igreja é algo anelado por todos nós. Ver a igreja crescer é um profundo desejo dos seus membros.


SERMÃO TÓPICO OU TEMÁTICO

Título: VESTES PERDIDAS NO ÉDEN
Texto bíblico: Gn 3.10

INTRODUÇÃO:
O homem encontrava-se despido na presença de Deus, perdido procurando folhas de figueira para se cobrir, essa nudez não era apenas física, mas também moral e espiritual.
Nestas condições faltava-lhe a alegria, a paz, e distante de Deus vagava procurando algo para se vestir.
Está vestido é algo necessário na vida do homem, pois se o homem não estiver vestido fica difícil de chegar aonde ele quer e precisa.

I. VESTE DA SALVAÇÃO – Rm 6.23
1. Todos estavam sem essa vestimenta
2. Deus quer vestir os sacerdotes (Sl 132.16)
3. Jesus veio novamente vestir o homem (Lc 19.10)

II. VESTE DA SANTIDADE – Hb 12.14
1. Sem essa vestimenta não veremos o Senhor
2. Temos que nos vestir, pois Deus está vestido (1 Pe 1.15)
3. Deus nos chamou para andar vestidos (1 Ts 4.7)

III. VESTE DE UNÇÃO – 1 Sm 16.13
1. Davi foi vestido de unção
2. Jesus estava vestido (Is 61.1)
3. Os discípulos foram vestidos (At 2.1-4)
4. A igreja precisa se vestir (Ef 5.18)

CONCLUSÃO:
Ec 9:8 "Em todo tempo sejam alvas as tuas vestes (vestes da salvação, da santidade), e nunca falte o óleo (vestes da unção) sobre a tua cabeça".


SERMÃO BIOGRÁFICO

Título: QUALIDADES E ATITUDES DE ANDRÉ
Texto bíblico: Jo 1.40

INTRODUÇÃO:
Quem era André? Era um pescador irmão de Simão Pedro (Jo 1.40).
Era discípulo de João (Jo 1.35). Homem simples, porém dotado de qualidades e atitudes as quais serviram para glória do nome de Cristo Jesus.
As qualidades e atitudes de André são as mesmas que todos os salvos precisam ter para poder fazer a obra.

I. QUALIDADES DE ANDRÉ
1. Homem trabalhador (Mt 4.18)
2. Homem de renuncia (Mc 1.17,18)
3. Homem de autoridade (Mt 10.1,2)
4. Homem de oração (At 1.13,14)

II. ATITUDES DE ANDRÉ
1. Evangelizou seu irmão (Jo 1.41,42)
2. Levou um jovem a Cristo (Jo 6.8,9)
3. Conversava com Jesus (Jo 12.20-22)
4. Esperou em Jerusalém a descida do Espírito Santo (Lc 24.49; At 2.1)
5. Adorou a Jesus (Lc 24.52,53)

CONCLUSÃO:
A ultima vez que vemos registrado o nome deste apóstolo na Bíblia (At 1.13), o encontramos perseverando “em oração e súplicas” junto com os outros apóstolos e irmãos no interior do cenáculo, aguardando o Pentecostes onde seria cheio do Espírito para continuar a levar mais e mais almas ao encontro de Jesus.