quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

A REFORMA PROTESTANTE

O PAGANISMO NA IGREJA
Nos primórdios do cristianismo as igrejas eram independentes e administradas sob a supervisão de um Bispo em cada região metropolitana. Os bispos eram perseguidos, encarcerados, maltratados e agredidos. Aqueles que haviam sido torturados, ostentavam grandes cicatrizes. Alguns estavam caolhos, aleijados e doentes. Apesar disso, não negaram a fé em Jesus e a Igreja prosperava a cada dia. Para ser cristão, nesse período, era necessário uma experiência pessoal e genuína com Cristo, do contrário, não seria possível suportar a perseguição.

Ao perceber o avanço do cristianismo, o império aliou-se a nova religião. Em 313 d.C. o tetrarca ocidental Constantino I, o grande , e Licínio, o tetrarca Oriental, promulgaram o édito de Milão, também referenciado como: édito da Tolerância, declarando liberdade de culto aos cristãos e dando fim a perseguição religiosa.

Tempos depois em 324 d.C, Licínio é assassinado e Constantino I passa a ser o único Imperador. Para manter a Igreja sobre controle, o Imperador converte-se ao cristianismo. No final de maio de 325 d. C, ele convoca um concílio ecumênico em Nicéia, e ao total, reuniram-se trezentos e dezoito bispos. O concílio durou dois meses e declarou o bispo de Alexandria como, patriarca dos bispos das regiões da África do Norte e arredores e o bispo de Roma, o legítimo líder emérito dos bispos do Ocidente.

A partir desta data, para ocupar o Bispado precisava-se do aval do Imperador. E, agora que a perseguição tinha cessado, para ser cristão não era mais obrigatório a experiência pessoal e a conversão genuína.

O golpe total sobre a Igreja veio em 380/381 quando o Imperador Teodósio promulga o Édito de Tessalônica declarando o cristianismo religião oficial do Imperador, trazendo para dentro da Igreja multidões de pessoas não convertidas que, para se tornarem agradáveis ao Imperador, faziam-se cristãos nominais, sem experimentarem a genuína conversão, introduzindo na Igreja heresias e práticas do paganismo reinante.

Dentre as heresias pode-se destacar no ano 400 d. C, o culto à virgem e aos santos, o fato de Maria passar a ser chamada Theotokos – mãe de Deus, a invenção da oração aos mortos e o sinal da cruz. Em 440 d. C, Leão Magno (Leão I) – Bispo de Roma, declara que o episcopado romano é a autoridade suprema da Igreja no mundo. Um constrangimento que o catolicismo mantém a sete chaves são os onze anos de pontificado da papisa Joana que teve inicio em 741 d. C.

CISÕES E CORRUPÇÕES NA IGREJA
Com a entrada do paganismo, os interesses particulares passaram a sobrepujar a doutrina cristã. A indicação para o papado era feita mediante suborno e muita corrupção; por exemplo, após a morte do papa Cônon (687 d. C), Pascoal subornou o arcebispo de Ravena, no intuito de também ser reconhecido como papa legítimo. Em Roma, tinham sido eleitos, nesse ínterim, Teodoro e também Sérgio I. como Pascoal não pagasse a quantia acertada a Ravena, o arcebispo de lá se decidiu em favor de Sérgio I. Teodoro submeteu-se a decisão e Pascoal foi parar no cárcere.

No inicio do segundo milênio da Era Cristã, tanto a igreja católica ocidental, liderada por Roma, como a ala oriental, liderada por Constantinopla, já haviam incorporado em suas práticas e liturgias vários pontos que seriam questionados pela Reforma. Assim, no ano de 1054, uma bula papal de excomunhão do Patriarca Oriental dói depositada no altar de Santa Sofia, em Constantinopla. Houve retaliação por parte do patriarca de Constantinopla e o Cisma estava configurado. A partir daí a história se divide e passamos a acompanhar muito mais a história da igreja romana, do que Ada igreja Grega Ortodoxa e de suas variações e ramos (Russa Ortodoxa, Marinitas, etc.).

Um outro Cisma no Catolicismo durou 40 anos (1377-1417). Nesse período houve simultaneamente dois papas, um em Avignon, na França e o outro em Roma. Os cardeais dos dois partidos pensaram em resolver a situação através da convocação de um Concílio em Pisa (1409). Os dois papas existentes são depostos e é designado um novo, Alexandre V. A cristandade tem agora três papas, já que Bento XIII e Gregório XII se recusam a abdicar. O imperador Sigismundo impõe então a João XXIII, sucessor de Alexandre V, a convocação de um novo Concílio em Constância (1414).

Durante o Concílio de Constança, 3 papas estiveram lá, toda a manhã, amaldiçoando-se uns aos outros e chamando seus oponentes de anticristos, demônios, adúlteros, sodomitas, inimigos de Deus e dos homens. Um deste papas, João XXIII (1410-1415) foi acusado por 37 testemunhas (na maioria bispos e padres) de fornicação, adultério, incesto, sodomia, roubo e assassinato. Foi provado, por uma legião de testemunhas, que ele havia seduzido e violado mais de 300 freiras. Seu próprio secretário, Niem, disse que ele havia em Boulogne montado um harém, onde não menos de 200 meninas tinham sido vítimas de sua lubricidade. Um registro no Vaticano oferece esta informação: Sua santidade, o papa João XXIII, cometeu perversidade com a esposa do seu irmão, incesto com santas feiras, relações sexuais com virgens, adultério com as casadas, e todos os tipos de crimes sexuais totalmente devotado ao sono e outros desejos carnais, totalmente adversos á vida e ensino de Cristo, ele era chamado publicamente de o diabo encarnado.

Para aumentar sua fortuna, João XXIII cobrou impostos sobre quase tudo – incluindo prostituição, o jogo e a usura. Ele tem sido chamado de o mais depravado criminoso que já sentou no trono papal.

Os cismas e as imoralidades, acima relatadas, fragilizaram, gravemente a autoridade pontifica, acendendo duras críticas à igreja. Deste modo, começaram a surgir movimentos reformistas que pregavam uma vida cristã mais coerente com o Evangelho. Destes movimentos podem-se destacar: os valdenses, no século XII, conhecidos como os pobres de Lyon ou os pobres de Cristo – que questionaram a autoridade eclesiástica, o purgatório e as indulgências. Os cátaros ou albigenses – que defenderam nos séculos XII e XIII um ascetismo exacerbado e os Petrobrussianos – que rejeitavam a missa e defendiam o casamento dos padres.

PRINCIPAIS PRECURSORES DA REFORMA
John Wycliff - Um dos grandes precursores da Reforma foi John Wycliff. Nascido na cidade de Yorkshire, Inglaterra, em 1329. foi professor da Universidade de Oxford, teólogo e reformador religioso inglês, considerado precursor das reformas religiosas que sacudiram a Europa nos séculos XV e XVI, Wycliff queria reformar a Igreja Romana através da eliminação dos clérigos imorais e pelo despojamento de sua propriedade que, segundo ele, era a fonte da corrupção.

As obras mais proeminentes foram: A Verdade das Sagradas Escrituras, O Poder do Papa, Apostasia e Eucaristia. Convicto de que a Bíblia é a lei de Deus, resolveu dá-la ao povo na sua própria língua. Entre 1382 e 1384 as Escrituras foram traduzidas da Vulgata Latina para o Inglês. O arcebispo de Cantuária reuniu um sínodo em Londres que condenou 24 teses de Wycliff. Ele não mais lecionou em Oxford e seus sacerdotes pobres foram presos. Pessoalmente, Wycliff não foi atacado, em virtude do forte apoio popular e da corte de que ainda gozava.

Morreu, no exercício de seu pastorado em Lutterworth, no ultimo dia do ano de 1384 tinha vivido 55 anos. Trinta anos após sua morte o Concílio de Constança (1414-1415) o condenou como “o pestilento canalha de abominável heresia, que inventou uma nova tradução em sua língua materna”. Em 1428, a igreja Romana deu ordem para cavar sua sepultura, queimar os seus ossos, e lançar suas cinzas no rio Swift. John Wycliff foi o principal expoentede medidas reformadoras e, por isso, é chamado de: “Estrela d’Alva da Reforma”

João Huss - Um dos grande seguidores de Wycliff, foi João Huss. Nascido em 1369, em Husinec 975 kn de Praga) cursou o bacharelado e o mestrado em teologia e tornou-se famoso por divulgar as idéias de Wycliff e tornar-se reformador da Boémia. Em 6 de Julho de 1415, em Constança, no dia de seu aniversário, foi queimado vivo por ordem da Igreja Romana, estava completando 46 anos de idade. Antes de ser queimado, Huss disse as seguintes palavras ao carrasco: “Vocês hoje estão queimando um ganso (Huss significava ganso na lingua boêmia), mas dentro de um século, encontrar-se-ão com um cisne. E este cisne vocês não poderão queimar. Costuma-se identificar Martinho Lutero com esta profecia (que 102 anos depois pregou suas 95 teses em Wittenberg).

Jerônimo Savonarola - A vida do monge italiano Jerônimo Savonarola nascido no dia 21 de setembro (1452-1498), um dos precursores da Reforma do século XVI, abrangeu vários campos da atividade humana na cidade italiana de Florença. Em seus sermões atacou violentamente os crimes de Roma e pregava como um dos profetas hebreus. Savonarola terminou preso por ordem papal e foi condenado à morte. Em 25 de maio de 1498, foi enforcado e queimado na grande praça de Florença, aos 46 anos de idade, dezenove anos antes das 95 Teses de Lutero.

Vários outros clérigos passaram a difundir as idéias de Wycliff E Huss. Entretando, em virtude de nosso pouco espaço, apresento para este trabalho apenas esses três.

MOTIVOS QUE LEVARAM A REFORMA
No início do século XVI, a decadência moral do catolicismo romano era assustadora. Alexandre VI (1492-1503) ganhou sua eleição para o papado subordinando cardeais. Muitos o consideram mais corrupto dos papas da Renascença. Ele viveu em incesto público com suas duas irmãs e com a própria filha, Lucrecia, de quem se diz que teve um filho. Em 31 de outubro de 1501, promoveu uma orgia de sexo no Vaticano, que não teve igual em terrível horror nos anais da história humana.

Anos depois João de Médice, que assumiu o nome de Leão X, tornou-se papa de forma inusitada (1513-1521). Ele recebeu o chapéu do papa Inocêncio VIII, na idade de 13 anos – tratava-se de um acordo entre papa e o pai de João Médice, o poderoso governante de Florença. Aconteceu que o papa Inocêncio VIII tinha um filho natural que havia se casado com a irmã de João de Médice (Leão X). Mas tarde Leão X, deu o chapéu de papa a um neto de Inocêncio VIII, o qual era também sobrinho de Leão X – esta ação também fazia parte do acordo firmado anteriormente.

Leão X tornou-se um grande corrupto. A venda de indulgências predominou durante o seu papado. Tudo começou quando o arcebispo de Madnburgo reivindicou junto ao papado a acumulação das funções das dioceses de Mayence e Hlberstadt, na Alemanha. A confirmação dada pelo papa Leão X (da família dos banqueiros Médice de Florença), em agosto de 1514, custaria ao arcebispo, à soma de 14 mil ducados, acompanhada de uma concessão voluntária de mais 10 mil ducados.

A intermediação do negócio entre o arcebispo e o papa foi reservada ao grande banqueiro Jacob Fugger, o rico. Foi para pagar os adiantamentos de Fugger que o papa Leão X concedeu ao arcebispo permissão de vender indulgências ao preço entre 8 e 9ducados cada uma, nas condições do seu arcebispado.

A concessão, conforme determinou a bula papal de31 de março de 1515, se estenderia por oito anos, sendo que o arcebispo e o pontífice dividiriam entre si os proventos alcançados repassando-os ao credor Fugger. Sendo queLeão X, com o que lhe cabia, pensava em acelerar as obras do Vaticano, então em construção. Todavia, Maximiliano, o imperador do Sacro Império Romano-Germano, desde que fora informado do acordo, exigiu sua participação, reclamando para si, durante os três primeiros anos, 1/3 do que fosse recolhido entre os crentes temerosos das penas eternas.

John Tetzel, conhecido como homem de má conduta, mas que era habilidoso na arte de levantar fundos, foi indicado para vender as indulgências na Alemanha. Diante da cruz era colocado um grande cofre de ouro para receber o dinheiro e em seguida, o povo era induzido de várias maneiras, a comprar indulgências.

Tetzel levava consigo um quadro do diabo atormentando as almas no purgatório e repetia freqüentemente as palavras que apareciam na caixa de dinheiro: Sobald der pfennig im kasten klingt, kie seel aus dem Fegfeuer springt, que traduzido livremente significa, Assim que o dinheiro no cofre cai, alma atribulada do purgatório sai. Os ricos davam grandes doações, enquanto os pobres camponeses sacrificavam o que podiam a fim de ajudarem seus queridos no purgatório, ou para obter perdão de seus pecados.

Além disso, o alto clero, a começar pelo papa, explorava a crendice popular praticando a simonia, ou seja, o comércio de artigos religiosos. Entre os produtos comercializados encontravam-se tíbias do jumento montado por Jesus quando entrou em Jerusalém, pedaços do manto da virgem Maria, frascos contendo ar da gruta de Belém e uma série de outras relíquias falsificadas.

Obras consultadas:
OSLON. Roger. História da Teologia Cristã. São Paulo: Editora Vida, 2001. p. 156.
FISCHER-WOLLPERT, Rudolf. Léxico de Papas. Petrópolis: Editora Vozes, 1991. p. 44.
MARK A. Knoll. Momentos Decisivos na História do Cristianismo. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1998
WOODROW, Ralph. Babilônia: a Religião dos Mistérios, Cap. 9, p. 70-71, Cap.12, p.101-102.
HUGHES, Philip. História da Igreja Católica. Asão Paulo: Dominus Editora S.A, 1962.
ALMEIDA, João Ferreira. Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal. CPAD, 1995.

UNÇÃO COM ÓLEO

Leitura: Tg 5.14-18 O uso de óleo para unção do corpo era bastante utilizado no mundo antigo, com emprego na medicina, na cosmética e também num sentido simbólico e religioso. Vários tipos de unção.
A Bíblia menciona a unção com óleo com vários propósitos: a) Para cuidar do corpo ou cuidados da beleza (Rt 3.3; Et 2.12; 2 Cr 28.15; Jz 16.8; Ez 16.9; Mt 6.17). Era omitido em períodos de luto (2 Sm 14.2; 12.20) ou grande tristeza (Dn 10.2,3), pois significava alegria (Pv 27.9; Sl 45.7; Is 61.3), 
b) Com propósito medicinal (Is 1.6; Jr 51.8; Lc 10.34). Era muito comum o uso de óleo para inchaços e feridas de diversos tipos; machucados, cortados e qualquer tipo de ferimento. 
c) Era oferecido a um convidado de honra (Sl 23.5; Lc 7.38,46; Jo 11.2; 12.3), 
d) Também usado para honrar os mortos (Mc 16.1; Gn 50.2; 2 Cr 16.14) ou para preservar o corpo, 
e) A unção cerimonial. Esta é a unção formal de um Sacerdote (Ex 28.41), profeta (1 Rs 19.15,16) ou de um Rei (1 Sm 10.1; 16.3,12). A idéia desse tipo de unção é de separação e consagração, isto é, dedicação da pessoa a determinada tarefa. Derramado sobre a cabeça da pessoa, o óleo cobre o corpo. A idéia é de revestimento de poder e autoridade. O verbo grego correspondente ao hebraico nesse tipo de unção é “Chrio”, uma palavra cognata de Christós, que deu origem ao nome Cristo. Portanto, a palavra “Cristo”, significa: O Ungido, o Separado por Deus para um ministério especial,
f) Também era usado para consagração de objetos (Ex 30.22-33; 40.9), com o mesmo propósito de separação.

Qual o sentido de ungir os doentes, na orientação de Tiago? 
1. Poderia ser o uso do óleo como remédio, acompanhado de oração. Encontramos algumas recomendações para uso do remédio, na Bíblia, além da oração. Vinho também era usado como medicamento, tanto para uso tópico (Lc 10.34) como oral (1 Tm 5.23). Também eram usados emplastos (Is 38.21; 2 Rs 20.7) e sal para esfregar o corpo (Ez 16.4). O verbo “ungir” em Tiago 5.14,é “aleipho”, que quer dizer “friccionar, aplicar sobre, esfregar”. Para as doenças daquele tempo, havia um remédio muito comum: o óleo de oliva, que ainda hoje é muito rico em propriedades curativas. Tiago poderia estar sugerindo que fizessem oração, mas não deixassem também de usar de medicamentos que estivessem à disposição.
2. Tiago poderia estar sugerindo o uso do óleo meramente como sinal visível e tangível da manifestação do Espírito de Deus, pois é isto que ele simbolizava (1 Sm 16.13; Lc 4.18; At 10.38; 2 Co 1.21; 1 Jo 10.20), pois embora os antigos considerassem o azeite de oliveira dotado de propriedades medicinais, nunca se pensou entre eles que o azeite fosse capaz de curar toda e qualquer enfermidade. Jesus usou lodo para curar um cego de nascença (Jo 9.6) - A Mishnah menciona essa prática da aplicação de lodo, preparada com argila e saliva, a olhos enfermos – apenas como um sinal tangível e não como remédio, pois a cura foi instantânea. Tiago certamente sabia que o azeite não curava todas as doenças, mas recomendou o seu uso para todos os doentes.
3. A doença poderia ser o resultado de desobediência, pecado, na vida do crente (1 Co 11.30), pois Tiago fala de confissão e perdão de pecados neste contexto. O pecado afeta não somente a saúde espiritual, mas também física (Sl 32). Poderíamos pensar que no AT o líder religioso cumpria o papel de tratar as doenças (Lv 13.2,3; Mt 8.4) e que Tiago estaria transportando este conceito para a igreja, Mas se havia pecados que resultaram na doença, os presbíteros seriam os representantes da igreja, que recebeu autoridade do Senhor para perdoar pecados (Jo 20.23). Por estar enfermo, o crente não poderia ir à igreja, de modo que chamaria os anciãos. O azeite seria um sinal do Espírito Santo, que purifica o crente (Tt 3.5; 1 Co 6.11).

Algumas observações adicionais: Tiago não apresenta uma fórmula genérica para curar a todos, pois a cura, como resposta à oração, depende da vontade de Deus (1 Jo 5.14). Deus às vezes permite a doença (Jo 11.37; Gl 4.13,14; 1 Tm 5.23; 2Tm 4.20). Noutros casos, Deus resolve levar seus amados santos ao céu, durante uma enfermidade (2 Rs 13.14,20). De uma maneira geral, podemos dizer que Deus quer curar as enfermidades, mas em casos específicos, vemos que alguns não foram curados (Jo 5.3-9; Fp 2.25-27; 2 Tm 4.20; 1 Tm 5.23).
Jesus nunca mandou ungir enfermos com óleo, mas é certo que, pelo menos uma vez, (Mc 6.13) se tem notícia de que os apóstolos ungiam enfermos com óleo e os curavam. Evidentemente, eles o faziam dentro dos costumes correntes entre os judeus, que eram do conhecimento de Jesus, pois Ele mesmo se refere a unção como ato de dignidade para um visitante e também no sepultamento de um morto.
A verdadeira ênfase no texto bíblico de Tiago, capítulo 5 não é sobre o óleo, mas sobre a oração, citada várias vezes. É a oração da fé que salva o doente e não a unção com azeite. Jesus orientou seus discípulos a orarem com fé (Mt 21.22; Mc 11.24) para receber dádivas de Deus. A fé foi destacada pelo Senhor na cura dos enfermos (Mc 16.17,18). Pela oração também os pecados são perdoados (1 Jo 5.14-16).
O óleo não é usado para outros fins, como atrair prosperidade (ungindo-se carteiras ou bolsas), “espantar” demônios (ungindo-se portas e janelas, roupas, etc), nem para abençoar um ambiente. Não devemos atribuir qualidades místicas ao azeite, seja aquele do tipo comum, vendido no supermercado ou qualquer outro com características aromáticas, como bálsamo ou mirra. Este tipo de coisa revela-se apenas em superstição e dá oportunidade de alguém aproveitar-se da fé ingênua de alguns crentes. Não vivemos mais na era da Lei, carregada de símbolos, mas na era da graça, quando Cristo e o Espírito Santo estão presentes de forma real e permanente na vida do crente.
Existem algumas passagens bíblicas difíceis de entender e que são muitas vezes usadas para apoiar doutrinas distorcidas. Uma destas, sem dúvida, é esta em que Tiago recomenda o uso de óleo nos enfermos. Um dos desvios de interpretação de unção é o sacramento da extrema unção, usado pela Igreja Católica Romana, ministrado às pessoas que estão para morrer. Esta unção não foi recomendada àqueles que estão morrendo, mas ao que estão doentes e querem ser curados. A idéia é de restabelecimento e não preparação para a morte.

Obras consultadas: COENEN, Lothar; BROWN, Colin. Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 2000.
DUFFIELD, Guy P., VAN CLEAVE, Nathaniel M. Fundamentos da Teologia Pentecostal. São Paulo: Quadrangular, 2000.
WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo. Santo André: Geográfica, 2008.

A CANONICIDADE DA BÍBLIA

Que livros fazem parte da Bíblia? Como foi que a Bíblia veio a ser composta de 66 livros? Alguns livros foram retirados da Bíblia? Porque as Bíblias católicas possuem mais livros que as Bíblias protestantes?
1. Definição: A palavra cânon, deriva do grego kanõn (”cana, régua”), que, por sua vez, se origina do hebraico kaneh, palavra do Antigo Testamento que significa “vara ou cana de medir” (Ez 40.3), tem sido traduzida em nossas versões em português como, “regra”, “norma” e significa, literalmente, vara ou instrumento de medir. Tem sido utilizada, de forma figurada, para identificar a regra ou critérios que comprovam a autenticidade e inspiração dos livros bíblicos; a lista dos Escritos Sagrados; sendo, também, sinônimo de escrituras - como a regra de fé e prática investida de autoridade divina.Quando a Bíblia foi escrita, cada rolo foi produzido em separado. Podemos observar Jesus, na sinagoga, pedindo “o rolo do profeta Isaías” (Lc 4.17). A divisão em capítulos foi introduzida pelo professor universitário parisiense Stephen Langton, em 1227, que viria a ser eleito bispo de Cantuária pouco tempo depois. A divisão em versículos foi introduzida em 1551, pelo impressor parisiense Robert Stephanus. Ambas as divisões tinham por objetivo facilitar a consulta e as citações bíblicas, e foi aceita por todos, incluindo os judeus.

2. Teste de Canonicidade O agrupamento dos rolos, para a formação da Bíblia e a definição de quais os rolos eram, de fato de autoridade divina, foi um processo guiado por Deus, através dos concílios, nos quais a autoridade dos livros sagrados foi reconhecida. Esse processo levou algum tempo e foi feito seguindo critérios como a autoridade do autor, o conteúdo do livro, o valor profético e a confiabilidade, o reconhecimento da comunidade judaica ou cristã, entre outros. A seleção do cânon continuou até que cada livro provasse o seu valor, passando pelos testes de canonicidade. Não sabemos quais os critérios exatos, adotados pela Igreja, para identificar a canonicidade dos livros da Bíblia. Geisler e Nix registram esses cinco princípios:1. Revela autoridade? - Veio da parte de Deus? (Esse livro veio com o autêntico “assim diz o Senhor”?)2. É profético? - Foi escrito por um homem de Deus?3. É autêntico? (Os pais da igreja tinham a prática de “em caso de dúvida, jogue fora”. Isso acentua a validade do discernimento que tinham sobre os livros canônicos.”)4. É dinâmico? — Veio acompanhado do poder divino de transformação de vidas?5. Foi aceito, guardado, lido e usado? — Foi recebido pelo povo de Deus?Pedro reconheceu as cartas de Paulo como Escrituras em pé de igualdade com as Escrituras do Antigo Testamento (2 Pedro 3:16).

3. Canonicidade do Antigo e do Novo Testamento O Novo Testamento se refere ao Antigo Testamento como escritura (Mt 23.35; a expressão de Jesus equivaleria dizer hoje “de Gênesis a Malaquias”; cf. Mt 21.42; 22.29). Jesus também fez referência às três divisões da Bíblia Hebraica - a Lei, os Profetas e os ‘Escritos’, em Lc 24.44. Ele também faz referência em Mt 23.35 e Lc 11.51, aos mártires do AT, citando Abel (Gn 4.8) e Zacarias (2Cr 24.21), cujas mortes foram registradas, na ordem da Bíblia Hebraica, o primeiro e o último livros do AT.Sendo o Antigo Testamento a Bíblia Hebraica, a definição do Cânon deste foi feita pelo povo judeu. Alguns afirmam que todos os livros do cânon do A.T. foram reunidos e reconhecidos sob a liderança de Esdras (quinto século a.C.). O Sínodo de Jamnia (90 A.D.) foi uma reunião de rabinos judeus que reconheceu os livros do Antigo Testamento.A definição do cânon do Novo Testamento foi feita pela igreja. O primeiro concílio eclesiástico a reconhecer os 27 livros que o compõe foi o concílio de Cartago, em 397 DC., ficando, assim, definido o cânon de toda a Bíblia, com os atuais 66 livros.

4. A Diferença entre a Bíblia Evangélica e a Bíblia Católica Muitos outros livros foram produzidos em Israel e pela comunidade judaica e cristã, dos quais alguns têm valor literário e histórico, mas não foram aprovados como sendo de autoridade divina e inspirados por Deus. Alguns deles foram inseridos, posteriormente, na Bíblia – os chamados livros apócrifos.A Septuaginta (versão grega do Antigo Testamento produzida entre o terceiro e o segundo século a.C.) incluiu os apócrifos com o Antigo Testamento canônico. Jerônimo (c. 340 - 420 DC), ao traduzir a Vulgata (uma versão da Bíblia traduzida para o latim), distinguiu entre os livros canônicos e os eclesiásticos (que eram os apócrifos), e essa distinção acabou por conceder-lhe uma condição de canonicidade secundária. Ao todo, são sete livros e alguns capítulos, que foram acrescentados à Bíblia, que hoje é utilizada pelos católicos, os quais são: I e II Macabeus, Tobias, Judite, Eclesiástico, Sabedoria de Salomão e Baruque, além de acréscimos aos livros de Ester (do capítulo 10.4 ao 16.24) e Daniel (A Canção do Três Rapazes - Dn 3.24-90 - A história de Susana – Dn 13 - e Bel e o Dragão – Dn 14); todos no Antigo Testamento.Estes livros foram inseridos, oficialmente, na Bíblia utilizada pelos católicos, no dia 8 de Abril de 1546, no Concílio de Trento, como meio de combater a Reforma protestante, pois algumas doutrinas católicas são apresentadas neles, tais como: purgatório, oração pelos mortos, salvação pelas obras, etc. Até o ano de 1629 algumas Bíblias produzidas pelos reformadores, como a famosa “King James”, ainda traziam os livros apócrifos, sendo totalmente excluídos desde então.As igrejas evangélicas rejeitam os livros apócrifos pelas seguintes razões: a) o cânon do Antigo Testamento foi fechado até o livro de Malaquias, e os apócrifos foram escritos depois disto; b) eles não foram aceitos pela comunidade judaica e cristã, incluindo os pais da igreja e nunca foram citados por Jesus ou pelos apóstolos; c) contém ensino contrário à Bíblia, incluindo justificação pelas obras (Tobias 4.7-11; 12.8; Eclesiástico 3.33,34), mediação dos Santos (Tobias 12.12; II Macabeus 7.28 e 15.14), superstições (Tobias 6.5, 7-9, 19), a oração culto e missa pelos mortos (Tobias 12.44-46), ensinam atitudes anticristãs, como: vingança, crueldade e egoísmo (Judite 9.2; Eclesiástico 12.6), entre outros.Podemos afirmar que não foram as igrejas evangélicas que eliminaram estes livros da Bíblia, mas a Igreja Católica Romana que os inseriu, sendo rejeitados por todas as igrejas evangélicas, anglicana e ortodoxa grega.

Conclusão: A Bíblia Sagrada é o Livro dos livros; a Palavra de Deus e a nossa única regra de fé e prática. Sua leitura é fundamental para o conhecimento de Deus; fora dos seus ensinamentos não podemos conhecê-lo, nem adorá-lo de forma correta. Precisamos, portanto, amar a Bíblia, estudar o seu conteúdo e adora o seu autor.

Obras Consultadas:
GEISLER, Norman e NIX, William. Introdução Bíblica: como a Bíblia chegou até nós. São Paulo: Editora Vida. 1997.
MCDOWELL, Josh . Evidência que exige um veredito: evidências históricas da fé Cristã. São Paulo. Editora Candeia, 1996.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

A MELHOR DECISÃO

A vida é feita de decisões que determinam sucesso ou fracasso, ganho ou perda, vitória ou derrota, enriquecimento ou empobrecimento, quer material, intelectual ou espiritual.
Durante nossa existência abrimos muitas vezes mão de muitas coisas principalmente em época de crise financeira de recessão e desemprego. Contudo podemos abrir mão de muita coisa, só não podemos é abrir mão das Bênçãos de Deus, pois o principal nesta vida é a Bênção de Deus. Existem pessoas que estão indo de mal a pior mesmo tendo bens, fazendas, carros importados e etc. Tudo isso sem a bênção de Deus torna-se em maldição, perturbação e dores.
O sábio Salomão dominado pela sabedoria divina escreveu: “A bênção do Senhor é que enriquece; e não traz consigo dores”. (Pv 10.22).
Josué (ou Joshua, do hebraico, Yeho shua ou Ye shua, significa "YHVH Salva" ou "YHVH é Salvação", Iesous na transliteração para o grego, e na forma latina, Jesus), de acordo com a Bíblia, é o nome do líder de Israel, sucessor do profeta Moisés. Filho de Num, da Tribo de Efraim, Josué foi ajudante de Moisés durante o êxodo dos israelitas do Egito e os 40 anos pelo deserto do Sinai. Depois da morte de Moisés, Josué liderou o povo de Israel na conquista das cidades da terra de Canaã. Sua liderança é narrada no livro que toma o seu nome, no qual pode-se destacar a tomada da cidade de Jericó entre os demais feitos ali relatados que também contaram com a intervenção divina seguidos muitas vezes de prodígios, como no relato em que o sol e a lua chegaram a parar durante a batalha.
No capitulo 24 Josué recorda tudo que Deus tinha feito e leva o povo a tomar a decisão de renovar a aliança com Deus.
“Mas, se vos parece mal o servirdes ao Senhor, escolhei hoje a quem haveis de servir; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do Rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais. Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.(V.15).
“Disse então o povo a Josué: Não! Antes serviremos ao Senhor”.(V. 21).
Aquele povo era de batalha, valentes, destemidos, mas as vitórias só eram alcançadas quando eles decidiam largar os deuses estranhos que têm boca, mas não falam; têm olhos, mas não vêem; têm ouvidos, mas não ouvem; têm nariz, mas não cheiram; têm mãos, mas não apalpam; têm pés, mas não andam; nem som algum sai da sua garganta.
Não adianta saber lutar e não ter as armas certas, ter força e não saber usa-la, está na batalha e não ser vencedor. Os vencedores são aqueles que tem consigo as bênçãos do Deus de Abrão, Isaque e Jacó.
Lembre-se: A vida é feita de decisões. Decida servir a Deus Hoje! E a bênção do Senhor fará a diferença estando você no deserto ou no manancial, no campo ou na cidade, no cárcere ou no palácio. A diferença não está em quanto você ganha, nem onde você está, mas sim com quem você está. Decida-se está com o Senhor Jesus. Pedro só teve uma pesca maravilhosa quando Jesus entrou dentro do seu barco. Pedro tinha o barco, mas lhe faltava a bênção, mas ele decidiu colocar a bênção dentro do seu barco.
Jairo tinha uma casa, mas dentro da casa desse chefe da sinagoga tinha muito desespero, aflição, choro e morte, mas quando ele decidiu abrir a porta para Jesus sua casa foi abençoada.
Abra a porta para Jesus, pois essa é a melhor decisão que você pode tomar hoje!

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

JESUS ESTÁ VOLTANDO!!!

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Mt 24.35

Parece que foi ontem que nós estávamos abrindo o ano de 2008 e já estamos chegando ao final do ano. Os dias correm, o tempo voa e os acontecimentos nacionais e mundiais não nos deixam esquecer das palavras proféticas do Senhor Jesus sobre estes tempos.

Guerras e rumores de guerra, pais contra filhos e filhos contra pais; fome, catástrofes, terremotos e maremotos. Quando lemos o capítulo 24 do Evangelho de Mateus parece que estamos lendo as páginas dos nossos jornais. Nunca estivemos tão perto do fim. Amados, é necessário que, nós como Igreja do Senhor, não ignoremos estes sinais e que tenhamos cuidado para que ninguém nos engane.

Diante disso, e mais do que nunca é hora de arregaçarmos as mangas, nos revestirmos da armadura de Deus e cumprirmos o Ide do Senhor para esta geração, que caminha a passos largos para o fim trágico daqueles que não conhecem a Jesus como Salvador. Neste contexto, continuamos trabalhando e orando ao Senhor da seara para que envie mais trabalhadores para esta obra de evangelização, pois o nosso primeiro objetivo deve ser ganhar almas para a glória de Deus.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

VOCÊ SABE PARA ONDE ESTÁ INDO?

Conta-se que no século XVI, uma caravela portuguesa perdeu-se no oceano Atlântico.
O vento forte tornava a situação ainda mais ameaçadora. Parecia que o mar ia engolir a embarcação.

O capitão, no entanto, erguendo os olhos para as velas infladas, acalmou a tripulação já prestes a entrar em pânico:
- Nada precisamos temer. Esses ventos nos levarão a um porto seguro.

Ao sentirem o forte vento bater-lhes no rosto, os marinheiros foram tomados por um misto de confiança e tranqüilidade.
A imensidão do mar não mais os assustava.

Passados poucos dias, alegres gaivotas já anunciavam a proximidade de terra firme.
Lá estava o porto seguro!

Assim também se dá com muitas pessoas hoje.
Não sabem para onde estão indo, mas têm pressa de chegar.
A imensidão dos problemas as assusta.
Talvez seja este o seu caso.
A agitação do dia-a-dia não lhe tem permitido pensar sobre o assunto mais importante desta vida: o destino de sua alma.
A obsessão pelo sucesso vem ocupando sua mente de tal maneira que, para você, o mais importante é apressar o passo para chegar a algum lugar.

Mas, onde você quer chegar?
Você precisa de um destino claro e de uma rota definida.

Como descobri-los?
Responde Jesus: Eu sou o caminho ... e ninguém vem ao Pai a não ser por mim. Sim, Jesus, o piloto que nos conduz ao porto seguro.
A Bíblia afirma que há um caminho que ao homem parece direito, mas o fim dele conduz à morte.
Não importa quão rápido você esteja indo, o importante é saber se está no caminho certo!
Quão triste seria para você permanecer à deriva neste tormentoso mar!
Hoje, abandone as incertezas.
Seu objetivo é o céu.
Para chegar lá, aceite a Jesus como Senhor e Salvador de sua vida.
Faça isso, agora, e você saberá para onde estará indo.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

PASSADO, PRESENTE E FUTURO

Meus irmãos observem o que a Bíblia nos diz: "No dia seguinte João estava outra vez ali, e dois dos seus discípulos; e, vendo passar a Jesus, disse: "Eis aqui o Cordeiro de Deus". E os dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus. E Jesus, voltando-se e vendo que eles o seguiam, disse-lhes:" Que buscais?" E eles disseram:" Rabi, (que, traduzido, quer dizer Mestre) onde moras?" Ele lhes disse:" Vinde, e vede." Foram, e viram onde morava e ficaram com ele aquele dia: e era já quase a hora décima. Era André, irmão de Simão Pedro, um dos dois que ouviram aquilo de João e o haviam seguido. Este achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe:" Achamos o Messias" (que, traduzido, é o Cristo). E levou-o a Jesus. E, olhando Jesus para ele, disse:" Tu és Simão, filho de João; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)". (João 1.35-42).


André pegou João pela mão e o levou a Jesus. "...E, olhando Jesus para ele, disse: Tu és Simão, filho de Jonas; tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro)". (Jo 1.42).

Tu és Francisco. Tu és Joel. Tu és Luiza. Tu és Beatriz. Tu és Rosa. Tu és Maria. Tu és Alessandra. Eu sei quem és.

Jesus continua dizendo: "Eu sei quanto você recebe por mês para poder viver. Eu sei quantos filhos você tem. Conheço as tristezas de seu coração. Não há nada que você possa me ocultar. Conheço as lutas que você está enfrentando. Sei que você tem que cumprir um compromisso financeiro e ainda não conseguiu o dinheiro. Sei que você está querendo comprar um carro novo e não pode. Sei que você está desempregado. Sei que você está preocupado com seu filho. Sei que seu lar está se desintegrando e sei que você já está pensando na separação. Eu sei que você está com medo de fazer aquele exame médico porque suspeita que possa ser um câncer. Você tem medo da morte. Tem medo do futuro. Eu conheço você muito bem". É o que Jesus diz. Jesus olhou para Pedro e lhe disse: "Eu sei quem és Tu".

Não há ninguém neste mundo que possa dizer: "O Senhor não é capaz de entender os meus problemas". Ele entende os seus problemas sim. Não há uma lágrima que neste momento queira brotar de seus olhos que o Senhor Jesus não conheça. Não há uma dúvida em seu coração que Ele não possa responder, nenhum questionamento em seu coração que Jesus não compreenda.

Ele sabe que você está lendo esta mensagem porque tem interesse em conhecer Jesus e se comprometer com Ele, ou se está lendo simplesmente por curiosidade. Ele conhece tudo. Sabe se você é um ateu... um incrédulo... Sabe se lá no fundo de seu coração, você não tem paz. Ele conhece tudo. Não há nada que o homem possa ocultar dos olhos de Deus. "Eu sei que tu és Simão", disse Jesus.


Mas Ele não conhece somente o presente. Ele também conhece o passado. Percebe o que disse para Simão? "...Tu és Simão, filho de Jonas..." (Jo 1.42).

Em outras palavras, "conheço suas raízes, as suas origens. Conheço o ambiente social em que você cresceu, filho de João. Conheço os traumas que carrega desde a meninice. Conheço os complexos que você traz. Sei que você é assim como é; que tem esse caráter. Mas Eu sei porque você é assim já que conheço também os seus pais, seus avós, seus bisavós".

Meu amigo, olhe para Jesus que está dizendo: "Filho, se você não entende o seu caráter; se você não compreende as raízes de seu próprio coração; se você não é capaz de entender porque carrega esses traumas e machuca as pessoas que ama para depois se arrepender e chorar, quero que saiba que Eu sei porque você é assim. Desde o ventre de sua mãe Eu já o conhecia. Sei as tendências que carrega em sua vida. Sei que você é filho de "João". Eu conheço seus ancestrais, a herança genética que carrega. Conheço todo o seu passado. Sei que quando era criança alguém abusou de você e é por isso que hoje, mesmo tendo passado muito tempo não consegue ser feliz. Eu sei que quando você era criança seu padrasto o fazia se sentir inferior, dizendo para você que não prestava para nada. E hoje, você é um adulto que não consegue tirar isso do inconsciente. É por isso que quando você inicia uma carreira não termina; inicia um casamento, fracassa. Porque aí dentro de sua mente você carrega aquela sentença que ouviu muitas vezes desde criança: "Eu não sirvo para nada".

Como é bom saber que Jesus é capaz de entender nossas raízes. Porque conhece não somente nosso presente, mas também o nosso passado. Mas quer saber o mais bonito de tudo? Jesus olhou para Simão, e disse: "Eu sei que tu és Simão", conheço o teu presente," sei que tu és filho de João", conheço o teu passado, mas eu sei que "... tu serás chamado Cefas... " (Jo 1.42).


Em outras palavras: "conheço também o teu futuro. Tu serás chamado "Cefas", que quer dizer Pedro.

Não importa quem é você. Não importa quão baixo você tenha caído. Não importa quão longe você tenha ido ou quão horrível seja o seu temperamento. Não importa que traumas você carrega em sua mente. Não interessa seu passado. Se você foi um drogado; uma prostituta, um homossexual, um assassino, um ladrão. Seu passado não importa. Jesus disse para Simão: "Tu serás chamado Pedro". "Eu quero mostrar para ti", disse Jesus", todo o futuro maravilhoso que eu preparo para ti". "Tu mudarás de nome", e, biblicamente, o nome era o caráter da pessoa. Na Bíblia se colocava o nome numa pessoa segundo seu caráter. Então quando Jesus disse a Simão, tu não serás mais Simão, serás Pedro, estava dizendo: "Vou transformar tua vida, vou mudar teu caráter, esse caráter que tem lhe trazido tantos problemas. Eu sou capaz", diz Jesus, "de transformar sua vida. Olha para o futuro que Eu tenho preparado para você! Você não nasceu para andar neste mundo, carregando complexos e traumas. Você não nasceu para andar nesta vida sofrendo, sentindo-se perdido e sem esperança".

Há esperança para você e para mim. Sabe por quê? Porque Jesus morreu na cruz do Calvário. Há esperança para nós, porque Ele pagou o preço dos nossos pecados na cruz. Há esperança, meu amigo! Não existe nada que Jesus não possa transformar; não há vida que Jesus não possa mudar; complexos que Jesus não possa tirar, nem traumas que Ele não possa arrancar.

Pergunto: você está sofrendo? Está porventura você carregando a tristeza de uma vida castigada pelo pecado? Está desesperado por algum motivo? Esconde uma lágrima que ninguém conhece, que só Jesus sabe? Está com o coração partido, sangrando por dentro?

Ouça isto: "Jesus sabe quem é você". Ele conhece o seu passado e já o apagou na cruz do Calvário. Agora em seu presente Ele quer operar as grandes obras de vitória e te dar um abençoado e eterno futuro .

A GRAÇA DE DEUS TE LEVA DO VAZIO Á PLENITUDE

O MOVER DA GRAÇA DE DEUS

Texto Bíblico: II Samuel 9:1-11

INTRODUÇÃO
Após várias lutas com Saul, Davi saiu vitorioso e, mesmo tendo sido perseguido implacavelmente por Saul, ele ainda retinha, por amor ao seu amigo Jônatas, o filho de Saul, um sentimento de compaixão. Este sentimento de compaixão levou Davi a buscar algum parente de Saul para que ele pudesse dispensar de seu favor como rei de Israel. Essa pessoa chamava-se Mefibosete. A história do encontro de Davi e Mefibosete é uma perfeita ilustração da Manifestação da Graça de Deus em busca do homem perdido. Vejamos então como a graça de Deus se manisfesta na vida do homem através desta história.

I - A graça de Deus procura o homem (v.1)
... resta ainda alguém
1. Um homem aleijado (v.3)
2. Um homem desorientado ( Ex. Elias 2 pensamentos)
3. Um homem fugitivo (Adão: onde estás?)

II - A graça de Deus busca o homem (v.5) onde está?)
1. Mefibosete vivia em Loo-Debar ( “terreno deserto”)
2. O ministério de Jesus (Lucas 4:18)

III- A graça de Deus encontra o homem “não temas”
1. Segurança (Mateus 11:28)
2. Amor e misericórdia (O filho pródigo)

IV - A graça de Deus restaura o homem (v.7) e exalta o homem (v. 10)
1. A salvação (Lc 19:10 Filho do Homem buscar o que se havia perdido
2. A dignidade de ser filho de Deus (Jo 1:12)

Conclusão:
Deixe a graça de Cristo manifestar-se em sua vida, pois Ela te busca, te encontra, te acalma, te restaura.

terça-feira, 1 de julho de 2008

QUE CRISTO VOCÊ ESTÁ AGUARDANDO?

Nos seculos passados se falava muito sobre avolta de Cristo. Com o tempo, os livros que mais vendiam que descreviam essas coisas perderam o interesse. Os pregadores e mestres da escatologia, das coisas do fim silenciaram a voz. O interesse pelas profecias, pelo livro de Apocalipse e o estudo dos sinais do fim dos tempos declinou. Outros livros tomaram o lugar nas livrarias. Outras mensagens passaram a ser pregadas e ensinadas nas igrejas; outros estudos passaram a fazer parte da comunidade de crentes. Interesses pelos demônios, pela guerra espiritual, formas de adoração, de louvor, busca pelos bens materiais, pela vida rica e próspera, pelos métodos de crescimento da igreja, etc, assumiram o lugar do velho interesse de entender que Jesus Cristo virá buscar a sua igreja e que os crentes fieis serão arrebatados.
Será que o entendimento das profecias que não se cumpriram nas décadas passadas esfriou o interesse pelo assunto? O que aconteceu? Sabemos de uma coisa, que essa geração de novos crentes não sabem nada sobre a volta de Cristo. Nunca foram ensinados a discernir os sinais proféticos que indicam o fim dos tempos; vivem sem compreender e por isso não se preparam e não esperam o Senhor Jesus Cristo. Estão sendo preparados para serem habitantes definitivos da terra e não peregrinos que aguardam a cidade que tem fundamentos celestiais. Estão se transformando em consumidores de produtos gospel, colecionadores de fotos de pregadores e cantores famosos, se tornando produtos comercializados nas comunidades cristãs, ignorantes com relação às coisas espirituais, às profecias.
Creio que a falta de ensino sério e bíblico sobre as coisas do fim produzem crentes sem temor, sem raízes, despreparados para os acontecimentos que já se iniciaram e se culminarão com o final de todas as coisas visíveis e invisíveis.
A falta de ensino sobre esse assunto abre caminho para a apostasia que já opera no meio cristão; gera crentes mornos espiritualmente, fantoches manipulados pelos interesses de megas igrejas empresariais, se transformam numa massa manipulada pelo marketing que visa à otimização de lucros através da adequação da produção e oferta de suas mercadorias ou serviços, às necessidades e preferências dos consumidores evangélicos, recorrendo a pesquisas de mercado, design de produtos, campanhas publicitárias sobre a fé e os seus resultados imediatos, usando ações estrategicamente formuladas com o objetivo de influenciar o público com relação às instituições, marcas, pessoas, produtos, serviços apresentados.
Essa geração, sem perceber, está se deixando vender por causa da suas necessidades matérias e não por causa da verdade espiritual. Quem esta geração está esperando? Com certeza absoluta não é o Senhor Jesus Cristo.
Como esperá-Lo se nem sabem que Ele vem? Porém, mesmo sem esperar Jesus Cristo, os crentes dessa geração, sem saber e compreender, esperam na sua ignorância, um outro cristo ensinado por outro evangelho, pregado por outros ministros que têm outros interesses.

quinta-feira, 5 de junho de 2008

PRESERVANDO A ALIANÇA COM DEUS

Tudo que temos, somos e herdamos está na Aliança que temos com Deus. Esta Aliança se tornou totalmente definitiva em Jesus Cristo. A base de andarmos como crentes recebendo as promessas que a Bíblia nos orienta está em “entender a aliança e fazer uso das suas riquezas”.

Aliança de Sangue começou com Abraão.

Deus ordena a Abrão para sair da sua terra e do meio dos seus parentes, indo para uma terra que ele não conhecia – “Ora, o Senhor disse a Abrão: Sai-te da tua terra, e da tua parentela, e da casa de teu pai, para a terra que te mostrarei”.Gênesis 12:1. Com isso houve o chamado de Deus a Abrão.
Observe que o Senhor queria, com esse chamado, estabelecer uma aliança com o povo que Abrão ia gerar, com a sua semente. Em Gênesis 15, encontramos Deus fazendo uma aliança com Abrão nos moldes das alianças feitas pelos homens naquela época. Essa aliança consistia em cortar animais e aves no meio, e colocar as duas partes viradas uma para a outra, deixando assim um corredor conhecido como o corredor da morte.
A aliança era feita quando as partes que faziam aliança passavam descalço, nesse corredor, declarando publicamente que se ele quebrasse a sua parte naquela aliança, o que aconteceu com aqueles animais partidos podia acontecer com ele, poderia morrer como aqueles animais. Essa era conhecida como aliança de sangue, e Deus fez essa aliança com Abrão, quando Abrão partiu os animais preparou o corredor da morte, Deus passou como fogo no meio das partes mortas, ELE PASSOU PELO CORREDOR DA MORTE DIZENDO QUE PODERIA ACONTECER COM ELE O QUE ACONTECEU COM AQUELES ANIMAS, se Ele não cumprisse a parte dEle na aliança com Abrão; em fazê-lo uma grande nação e abençoá-lo juntamente com a sua descendência.
Deus nos fez o povo descendente de Abraão pela fé. Através da aliança de Sangue em Jesus Cristo na sua morte na cruz. Deus está em aliança com a sua igreja, abençoando com as mesmas bênçãos prometidas a Abraão – “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se maldição por nós, porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado no madeiro; para que a benção de Abraão, chegasse aos gentios por Jesus Cristo e para que, pela fé, nós recebamos a promessa do Espírito. Ora as promessas foram feitas a Abraão e a sua posteridade. Não diz: E ás suas posteridades, como falando de muitos, mas como de uma só: E á tua posteridade que é Cristo”. Gálatas 3:14-16.

Quando esta aliança é entendida, também os inimigos da aliança se levantam para roubar dos crentes os seus benefícios

Existem os inimigos da aliança. Eles se levantam para roubar dos crentes os benefícios da aliança. Muitos benefícios da aliança são promessas para serem vividas nessa terra, no nosso dia a dia, mas, infelizmente muitos crentes em Jesus Cristo são roubados desse privilégio por vários motivos levantados pelos inimigos da aliança. Vejamos quais são esses inimigos e como fazer para impedi-los.

O LADRÃO NA VIDA DE ABRAÃO FOI O SEU PARENTE LÓ – os parentes quase sempre são os instrumentos usados pelo nosso adversário para nos roubar as bênçãos da aliança. Muitas vezes somos chamados para lutar as guerras familiares, que são verdadeiras guerras na carne, patrocinadas por parentes. Observe que Abrão, por não obedecer a Deus, levou o seu sobrinho Ló, e depois da separação, Abraão teve que lutar contra quatro reis, numa guerra que não era dele, para salvar Ló e a sua família. Gênesis 13 e 14. Muitas vezes passamos por constrangimentos e escravidões em verdadeiras guerras carnais por causa de parentes que não estão em aliança com Deus.

O OUTRO INIMIGO PODEMOS CHAMÁ-LO DE GOLIAS – são os gigantes que se levantam para nos impedir de prosseguir, desafiam a nossa experiência com Deus e o Seu nome em nossa vida - I Samuel 17. Enquanto todo o exército de Israel, incluindo o rei Saul tinha aliança com Deus e tremia diante dos inimigos, Davi, o menino que tinha a mesma aliança, era o único que tinha o entendimento da aliança, e esta foi a base da sua vitória. Golias vem através da nossa ignorância da aliança, ele vem infundir medo, desesperança e incredulidade.

O OUTRO INIMIGO SÃO AS AVES DE RAPINA – são pessoas que tentam contaminar a aliança com palavras carnais e imprecações de maldições. São os fofoqueiros, os que tiram a fé, semeiam contendas e desconfianças entre os irmãos. Gênesis 15.

O OUTRO INIMIGO SÃO OS GIBEONITAS – são as pessoas que operam na mentira, com aparência de santidade. Vem com a mentira de que a pobreza é virtude, humildade, para prender as pessoas na pobreza, pão velho, roupas e sandálias rasgadas, pão bolorento e engano. Josué 9.

O OUTRO INIMIGO É FARAÓ – Faraó representa opressão, escravidão, trabalho forçado. Quando nos levantamos para servir a Deus cumprindo a nossa parte da aliança, Faraó vem com argumentos mentirosos desacreditando Deus, os seus profetas, e declarando que quem serve a Deus é preguiçoso, impondo muito trabalho escravo para as pessoas não terem tempo de servir a Deus. Ex 5.

Quando resistimos a todos esses inimigos e prevalecemos firmes na aliança, Deus nos recompensa

Como vimos, precisamos lutar e vencer os argumentos desses cinco inimigos da aliança. Depois que Abraão venceu os inimigos da aliança representados pelo seu sobrinho Ló, no capitulo 15 de Gênesis, encontramos esta palavra: “Depois destes acontecimentos, a Palavra de Deus foi dirigida a Abrão, numa visão...” Deus consolou e fortaleceu seu servo Abrão com as seguintes palavras: Não temas, Eu sou o seu escudo, sua recompensa será grande.
Isto aconteceu depois que Abrão venceu os inimigos da aliança, ganhou a guerra do seu parente Ló.

1. Abraão Venceu a tentação de ser independente, reconhecendo e submetendo a autoridade de Deus na pessoa de Melquisedeque.

2. Venceu a tentação de enriquecer com misturas retendo os dízimos, ele fez isso devolvendo os dízimos de tudo a Melquisedeque.

3. Venceu a tentação de ser próspero com os bens de outros, dizendo: não quero nada disso, para que não digam que enriqueceram a Abrão.

4. Venceu a tentação de olhar as coisas espirituais pelos olhos da carne, comendo pão e bebendo vinho ministrado por Melquisedeque, reconhecendo ali, o corpo de Cristo e o seu sangue que seria derramado.

Você que recebeu Jesus Cristo em sua vida como seu único Senhor e Salvador, está em aliança com Deus, e essa posição de aliança lhe dá o direito de através de Jesus Cristo, vencer as batalhas impostas pelos inimigos que se levantam contra o crente para derrotá-lo.
Você pode todas as coisas em Jesus Cristo. Ore, Jejue, estude a Palavra de Deus, não deixe de congregar e viva os benefícios da aliança aqui nessa terra.

quarta-feira, 28 de maio de 2008

O NOSSO DIA DE GETSÊMANI

Então chegou Jesus com eles a um lugar chamado Getsêmani e disse a seus discípulos: Assentai-vos aqui, enquanto vou além orar. E, levando consigo Pedro e os dois filhos de Zebedeu, começou a entristecer-se e a angustiar-se muito. Então, lhes disse: A minha alma está cheia de tristeza até á morte; ficai aqui e vigiai comigo”. Mateus 26:36 – 38.

Qual é a diferença do resultado em espremer uma laranja ou um limão? A principio essa pergunta tem uma resposta bem simples – nenhuma. Porém a diferença está no suco; a laranja é doce e o limão é amargo e ácido. Da mesma forma somos espremidos e os que bebem do nosso suco sabem muito bem a diferença.

Jesus foi ao Getsêmani em um momento de decisão.
Ele pediu ao Pai para passar o momento de morrer na cruz. Ficou com angústia de morte. Suou gotas de sangue. Levou três amigos que dormiram e não compartilharam com Ele esse momento difícil. O Pai não lhe respondeu nada, apenas mandou um anjo para consolá-lo. Submeteu à vontade do Pai, foi obediente e morreu na cruz por nós.

Porque Getsêmani?
Localização: É um jardim que fica na parte oriental do monte das oliveiras, acima do vale de Cedrom, perto da porta dourada, por onde entrava para a esplanada do templo. A palavra Getsêmani significa prensa de azeite.O lugar é cheio de oliveiras e ali era espremida a azeitona para se tirar o azeite.
Foi nesse lugar que Jesus foi espremido, experimentado para ver o que tinha em seu coração.

Os tipos de azeites que saíam da prensa tem tudo a ver com as nossas atitudesno nosso relacionamento com Deus, com os outros e as circunstâncias.

Primeiro azeite
era o puro, era usado para ascender as lâmpadas no Templo. Levítico 24:1- 4. Tudo de Jesus, em primeiro lugar, era para Deus o Pai; assim também deve ser com cada um de nós. Toda ação e reação, trabalho, amor tempo, etc. deve ser em primeiro lugar para Deus. Quando você é espremido em uma situação, para quem tem sido o seu primeiro azeite? Jesus é a luz do mundo – João 8:12. Nós também somos a luz do mundo – Mateus 5:14-16.

O segundo azeite era usado para a santa unção. Êxodo 30:22-25. Em segundo lugar, o que Jesus fazia era derramar da unção sobre as pessoas e em toda circunstância ele abençoou.
Quando damos a Deus o nosso primeiro azeite, devemos, em todos os nossos relacionamentos com qualquer pessoa, derramar a bênção de Deus e nunca o contrário.
Devemos ser instrumentos de cura, paz, amor, perdão, reconciliação e edificação, em toda palavra e ação – Salmo 133.1-3. Quando você passa por situações ruins com o seu irmão e próximo, qual tem sido o seu azeite?

O terceiro azeite era usado para alimento. João 6:57, 58. Jesus é o alimento verdadeiro. Através das nossas vidas as pessoas serão alimentadas com a verdade da palavra de Deus pelas nossas palavras e comportamentos – Colossenses 4:6. Marcos 9:50. Efésios 4:29.

Em situações onde você é provado, qual tem sido o alimento que você tem dado as pessoas?

O quarto azeite era usado para fabricar sabão e graxa. Lucas 10:27. Jesus amou até a morte. Ele amou até o discípulo que lhe traiu no momento da traição – Mateus 26:49, 50. A graxa significa comunhão, compaixão, misericórdia. Quando você chega ao nível de traição difícil de suportar, você suporta e ama, dá o seu quarto azeite ou não?

Nós passamos por essas situações onde Deus tem o propósito de tirar o melhor dele em nós nas situações difíceis.

JESUS:

Deu as primeiras coisas a Deus, fez em tudo a vontade do Pai. Esse foi o seu primeiro óleo.
Derramou da unção sobre todos que vinham a Ele. Não viveu egoisticamente para si. Esse foi o seu segundo óleo.

Deu a si mesmo como alimento e alimentou as pessoas. Esse foi o seu terceiro óleo.
Levou paz e purificação às pessoas. Esse foi o seu quarto óleo.

E você, tem passado pelo seu Getsêmani agradando a si mesmo, fazendo a sua vontade, ou à semelhança de Jesus, Deus tem tirado de dentro de você o melhor?

CONHECENDO A ALMA E O ESPÍRITO

Conhecendo o nosso espírito
O espírito humano é capaz de ter consciência de Deus, assim como o corpo tem consciência do mundo. Comunicamos com Deus através do nosso espírito regenerado.

O espírito humano tem três divisões distintas, são elas:

CONSCIÊNCIA
Romanos 9.1 - Ela testemunha
I Coríntios 5.3 - Ela Julga
Salmo 51.10 - Ela discerne o correto
Deuteronômio 2.30 - Ela endurece
I Timóteo 4.2 - Ela cauteriza
I Coríntios 8.7 - Ela contamina.

COMUNHÃO - ADORAÇÃO
Com ela adoramos a Deus
João 4.23 - Adoramos em espírito
Romanos 1.9 - Servimos no espírito
Efésios 6.18 - Oramos em espírito
Lucas 1.47 - Alegramos no espírito
I Coríntios 6.17 - Um com Deus em espírito
Romanos 7.6 - Em novidade de espírito.

INTUIÇÃO
Com ela contatamos a Deus
I Coríntios 2.11 - Conhece as coisas de Deus
Marcos 2.8 - Percebe as coisas
Atos 20.22 - È compelido, guiado
II Coríntios 7.13 - É refrigerado
Mateus 26.41 - Está pronto.

O nosso espírito vivificado é livre para ouvir, obedecer, discernir o certo e o errado e adorar a Deus, isso porque:
1. O nosso espírito outrora inoperante e inativo foi vivificado por Deus. “Quando vocês estavam mortos em pecados e na incircuncisão da sua carne, Deus os vivificou com Cristo”. Colossenses 2.13. “Vocês estavam mortos em suas transgressões e pecados, nos quais costumavam viver, quando seguiam a presente ordem deste mundo e o príncipe do poder do ar, o espírito que agora está atuando nos que vivem da desobediência. Anteriormente, todos nós também vivíamos entre eles, satisfazendo as vontades da nossa carne, seguindo os seus desejos e pensamentos. Como os outros, éramos por natureza merecedores da ira. Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, quando ainda estávamos mortos em transgressões, pela graça sois salvos”. Efésios 3.1-5.

2. Temos um novo espírito. “Darei a vocês um coração novo e porei um espírito novo em vocês; tirarei de vocês o coração de pedra e vos darei um coração de carne”. Ezequiel 36.2.

3. O Espírito Santo habita em nosso novo espírito. “E, se o Espírito daquele que ressuscitou Jesus dentre os mortos habita em vocês, aquele que ressuscitou a Cristo dentre os mortos também dará vida a seus corpos mortais, por meio do seu Espírito, que habita em nós”. Romanos 8.11.

Conhecendo a nossa alma.
A alma reflete o que ela capta do espírito ou do corpo. Se o corpo, através dos seus cinco sentidos: visão, olfato, audição, paladar e tato, lhe transmite coisas ruins, ela irá refletir essas coisas e esse homem pode ser chamado de homem almático. Mas, se ela ouve mais o espírito ou capta as coisas boas oferecidas pelos sentidos, discernindo as coisas espiritualmente, então é um homem espiritual.

Através da alma o homem tem a consciência de si mesmo; ela é a essência da personalidade humana e nos torna humanos. A sua função é manter a harmonia entre o espírito e o corpo. Depois da queda do homem a alma também foi afetada perdendo a sua harmonia, tornando-se perturbada e desequilibrada. É por isso que precisamos ser tratados e curados em nossa alma, isso se chama “Cura do nosso Interior”.

A alma tem também três divisões, são elas:

MENTE – INTELECTO
Provérbios 19.2 - Têm conhecimento
Salmo 139. 14 - Ela sabe
Salmo 13.2 - Ela considera
Jeremias 3.20 - Ela lembra
Provérbios 24.14 - Ela tem sabedoria.

VONTADE
Jó 7.15 - Ela escolhe
Jó 6.7 - Ela recusa
I Crônicas 36.5 - Ela se dispõe
Números 30.2 - Ela decide.

EMOÇÃO
Salmo 42.1 - Ela ama
Ezequiel 36.5 - Ela odeia
Ezequiel 30.2 - Ela deseja
Lucas 2.35 - Ela percebe
Salmo 42.5 - Ela entristece.

Com a nossa mente: pensamos, aprendemos, refletimos, consideramos. Nela está o saber. Com a nossa vontade: escolhemos, rejeitamos, decidimos e nos dispomos. Com a nossa emoção: sentimos tristeza, alegria, amor, ódio, angústia, medo, desespero, ansiedade, desejos...

Tratando com a nossa alma
Cremos que o espírito do homem é a parte que nasce de novo, não é a alma que nasce de novo. A salvação e restauração da alma deve ser um processo. Tiago disse: “Acolhei com mansidão a palavra em vós implantada a qual é poderosa para salvar vossas almas”. Tiago 1.21. Quando Tiago dirigiu essas palavras, ele falava a pessoas que já tinham convertido, sido salvas. No versículo 19 do mesmo capitulo, ele chama as pessoas a quem ele escreve de “meus amados irmãos”.
Entendemos que o nosso homem interior, o nosso espírito recebe vida eterna, nasce de novo, mas a nossa alma, a nossa mente, vontade e emoções precisam ser tratadas, renovadas. É por isso que o apóstolo Paulo escreveu para os Romanos – “E não vos conformeis com esse mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus”. Romanos 12.2. A mesma coisa falou o salmista – “Refrigera-me a alma...”. Salmo 23.3.
A palavra “refrigério” significa “sossegar” que é a palavra hebraica “Nuah”, que sugere a idéia de descanso. No refrigério está implícita a ausência de disputas, guerras, preocupações, ansiedades, perturbações, uma alma sarada e regada por Deus.
Precisamos de uma alma assim: refrigerada, renovada e restaurada, livre das perturbações e distúrbios de personalidade. A queda de Adão afetou a nossa alma e, conseqüentemente, afetou os nossos relacionamentos com Deus, com os outros e com nós mesmos. É importante lembrarmos que os problemas de relacionamento entre pessoas começam dentro de nós. É fruto de conceitos que temos acumulado que interferem em tudo que vemos e interagimos, por isso precisamos que o Espírito Santo restaure a nossa mente, vontade e emoção através da Palavra de Deus, no poder do nome de Jesus Cristo. Só assim, experimentaremos a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para a nossa vida e relacionamentos.

Tratando com as barreiras da nossa alma
Sem exceção, todos que se voltam para Deus têm a mesma origem – o reino das trevas. Andávamos desgarrados, órfãos e solitários, vivendo à mercê do mundo mal e hostil. Como resultado e conseqüência da nossa origem, surgiram as enfermidades interiores, ou deformações de personalidade. Essas enfermidades aparecem como conseqüência da separação de Deus. O homem foi entregue a si mesmo, saindo fora do controle do Espírito Santo e se colocando sob a influência de demônios.
Podemos localizar dois tipos de barreiras interiores – as verticais e as horizontais. As verticais são formadas entre nós e Deus. Ela impede um relacionamento íntimo e satisfatório com Deus.

Barreiras Verticais
O homem foi criado à imagem de Deus e ele não pode viver em harmonia, se relacionar adequadamente com o seu criador. E um fator que impede um cristão de desenvolver um relacionamento profundo com Deus, é uma imagem distorcida que tem a respeito de Deus. Muitos de nós (muitas vezes a nível inconsciente) consideramos Deus como um Deus severo, punitivo, indiferente e que muitas vezes nos rejeita quando falhamos.
Temos muitos conceitos negativos da pessoa de Deus e essa imagem distorcida torna-se uma barreira. Na maioria das vezes esses conceitos negativos são transmitidos a nós quando crianças, através do relacionamento familiar, e mais especificamente pelo papel e a figura dos pais.

Barreiras Horizontais
As barreiras horizontais se elevam entre nós e os outros. Elas impedem que estabeleçamos relacionamentos significativos com o próximo. O fato de não nos conhecermos plenamente nos torna verdadeiras ilhas em nós mesmos.
O medo da rejeição, da crítica, os complexos de inferioridade, e até de superioridade, formam barreiras que impedem as pessoas de se aproximarem e se relacionarem conosco em nível mais profundo.
A obra de restauração e reconciliação de Cristo abrange tanto o nosso relacionamento com Deus como com o nosso próximo. Sabemos muito bem, por experiência, que é um grande desafio nos relacionar com o nosso próximo, pois somos pessoas imperfeitas e é por isso que o relacionamento com o nosso próximo começa com mudança em nossa vida, pois quando nós mudamos, os outros conseqüentemente mudarão em relação a nós.
Precisamos receber cura e remoção dessas barreiras para podermos melhorar o nosso relacionamento com Deus, com o nosso próximo e com nós mesmos. Alcançando essa cura, com certeza a nossa qualidade de vida espiritual, familiar e social mudará radicalmente, receberemos os benefícios da cura de enfermidades e relacionamentos quebrados.

Tratando com as feridas e traumas da nossa alma
Estas feridas e traumas são chamadas de enfermidades. São dificuldades, problemas em nossa personalidade que requer um toque mais profundo e específico do Espírito Santo. Existem experiências em nosso passado que necessitam de uma “desprogramação”. São mensagens negativas que precisam ser desgravadas. São cenas do passado que nunca foram esquecidas e a dor da lembrança ainda nos persegue como se o acontecimento fosse ontem ou naquele instante.
As feridas são conseqüências de danos pessoais; pessoas e situações que nos feriram através de palavras e atitudes, ou a ausência de afeto e atenção dos pais, desilusões, injustiças, sofrimentos morais e físicos. Os traumas são produzidos por experiências fortes acima da capacidade emocional do indivíduo. Muitas vezes duas pessoas passam pela mesma experiência traumática e somente para uma delas se torna um trauma. Porque isso acontece?
Normalmente cada indivíduo possui sua própria capacidade emocional. Deus criou os homens diferentes uns dos outros exteriormente e psicologicamente. Observamos isso através dos quatro temperamentos básicos. Devido à sensibilidade emocional do indivíduo, a situação traumática acarretará maior ou menor dano. Quando o indivíduo supera aquela experiência, dizem que ele recalcou em seu inconsciente. Dificilmente será afetado posteriormente devido aquele fato ocorrido. Mas, sabemos que a nossa história de vida é a somatória de diversas experiências desde a concepção até a morte. Enquanto houver vida estaremos expostos à situações constrangedoras e ameaçadoras.
Algumas marcas ou cicatrizes ficam enterradas em nosso interior por longo tempo e depois provocam comportamentos, reações inexplicáveis. Essas feridas e traumas não são sarados pela conversão, nem pela santificação, nem pelos outros benefícios comuns da oração. O que quero dizer com isso é, que existem situações e certas áreas da nossa vida, que necessitam de um toque especial do Espírito Santo. Leia esse testemunho: “Ele sempre foi uma pessoa violenta, filho de pai violento. Tinha fome de Deus e sua conversão provocara mudanças reais. Apesar disso, alternava momentos de comunhão e de oração, com outros de embriaguez. Fruto de seus envolvimentos em brigas de rua vieram à tona e ardilosas questões pastorais na igreja. Como disciplinar um crente como esse? Até que certa noite eu estava pregando sobre o poder de Deus para curar. A atmosfera era de fé. Assim, pedimos ao Espírito que viesse e ministrasse. Ele veio, como esperado, e derrubou seu filho violento. Tremendo sob o poder do Espírito, ele viu, num seqüencial, cenas traumáticas da sua infância, origens do seu temperamento violento. Deus curou suas mágoas e ferimentos um a um. Em seguida,, o moço orou, individualmente pelos enfermos que ali estavam e viu a unção do poder de Deus se derramar sobre eles. Desse dia em diante, Deus transformou aquele homem violento num pastor. O povo começou a estudar a Bíblia e ele passou a pregar o evangelho. Hoje, é pastor.”
Assim também pode ocorrer conosco pelo poder e ministração do Espírito Santo. São experiências emocionais que estão acima das orações comuns, da disciplina, da força de vontade. Assim como recebemos orações especiais para nossa cura física, necessitamos de oração para a cura da nossa alma, onde os traumas e feridas estão instalados.

OUVINDO OS GEMIDOS

“Porque a ardente expectação da criatura espera a manifestação dos filhos de Deus. Porque a criação ficou sujeita á vaidade, não por sua vontade, mas por causa do que a sujeitou, na esperança que também a mesma criatura será libertada da servidão da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda criação geme e está juntamente com dores de parto até agora. E não só ela, mas nós mesmos que temos as primícias do Espírito, também gememos em nós mesmos, esperando a adoção, a saber, a redenção do nosso corpo”. Romanos 8.19-23.

Quando ouvimos um doente gemendo com dores, ou uma pessoa machucada, ou uma pessoa chorando compulsivamente, sabemos muito bem o significado desses gemidos. Eles estão procurando ajuda, alguém que possa lhe trazer alívio, que possa ajudar na sua dor. Sensibilizados, fazemos alguma coisa para consolar, para socorrer e aliviar.
Assim como entendemos tão facilmente o significado desses gemidos, devemos também entender outro tipo de gemido: o gemido da alma à procura de redenção. Aparentemente esse outro tipo de gemido nem sempre se manifesta com dor e sofrimento visível, mas quase sempre se manifesta com aparência de prazer, de alegria, de violência, de rebeldia, de busca pela religiosidade.
Quando um jovem injeta drogas na veia, ou inala, ele está gemendo; quando uma pessoa se prostra diante de um ídolo e acredita que ele pode lhe ajudar, ela está gemendo; uma pessoa, mesmo sabendo que está servindo ao diabo no espiritismo em suas diversas formas, ela está gemendo; quando uma pessoa ingere continuamente álcool, criando uma falsa alegria, ela está gemendo; quando uma jovem entrega o seu corpo por prazer ou por dinheiro, ela está gemendo; quando uma pessoa rouba tornando-se um bandido, ela está gemendo; quando uma pessoa assassina outra, ela está gemendo; quando alguém disse que é incrédulo, está gemendo; quando a corrupção faz parte da cultura brasileira, ela está gemendo; quando órgãos públicos e empresariais da nossa nação são expostos à vergonha do roubo, da corrupção, da mentira, está emendo.
A cidade está cheia de gemidos de jovens, adolescentes, homens e mulheres, casais, políticos, empresários, religiosos, traficantes, ladrões, prostitutas, etc. Esses gemidos, em diversas formas de manifestações, são pedidos de socorro. É a expectativa de que alguém possa vir e ajudar, aliviar. E quem são as pessoas que podem fazer isso? Os filhos de Deus.
Qual a nossa resposta diante de tanto gemido? Podemos ficar parados diante de tanto caos, ou criticar, ficar com raiva, falar mal, desejar a morte das pessoas pecadoras ou ignorá-las, viver a nossa vidinha tranqüila, não nos envolvermos. Mas essas não são as respostas que eles necessitam, que eles esperam. A resposta certa é a manifestação, a revelação dos filhos de Deus.
Quando nos envolvemos em trabalhos e alcançamos as pessoas em suas diversas necessidades, estamos nos manifestando. Quando nos importamos com o aumento da violência e saímos ao campo para ajudar diminuir, estamos nos manifestando. Quando nos importamos com as pessoas que sofrem catástrofes, que estão marginalizadas, estamos nos manifestando. Quando testemunhamos de Jesus para as pessoas aproveitando as oportunidades, estamos nos a manifestando. Quando nos envolvemos ativamente em grupos de orações especificas pela libertação das pessoas, estamos nos manifestando. Quando nos envolvemos ativamente com os trabalhos da igreja que visam a evangelização, doando nosso tempo, trabalho, dinheiro, estamos nos manifestando como filhos de Deus.
Está na hora de afinarmos os nossos ouvidos para os diversos gemidos da nossa cidade, da nossa família, dos nossos parentes, dos nossos vizinhos, dos nossos amigos, dos nossos colegas de trabalho, de escola, da nossa rua, do nosso bairro, da nossa cidade, do nosso estado, da nossa nação, do nosso mundo, das nossas crianças, dos nossos adolescentes, dos nossos jovens, dos nossos velhos, dos nossos casais, da nossa polícia, dos nossos políticos, das nossas autoridades, etc.

A ESCOLHA DAS PORTAS

“Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; e porque estreita é a porta, e apertado o caminho que conduz à vida, e poucos são os que a encontram”. Mateus 7.13-14.
Sabemos que portas é lugar de entrar ou sair de um lugar para outro. Sabemos também que portas são lugares de batalhas, de guerras. Podemos perder ou ganhar diante das portas, podemos entrar por portas que nos conduzem à vida como também podemos entrar por portas que conduzem à morte, tudo depende da nossa decisão, da nossa escolha.
A Bíblia nos ensina muito sobre portas. Neste texto Jesus fala de duas portas, a porta que conduz à salvação e a porta que conduz à perdição. Qual a diferença das duas portas? A que conduz à vida é estreita, o caminho é apertado e poucos encontram. O apóstolo Paulo ensinou, ao seu jovem discípulo Timóteo, como ele deveria se conduzir no ministério para que as pessoas entrassem pela porta estreita, andassem no caminho apertado da vida. Ele disse: “Conjuro-te diante de Deus e de Cristo Jesus, que há de julgar os vivos e os mortos, pela sua vinda e pelo seu reino; prega a palavra, insta a tempo e fora de tempo, admoesta, repreende, exorta, com toda longanimidade e doutrina”. II Timóteo 4.1-2. O apóstolo ensina o seu discípulo que ele deveria pregar a palavra, observe que a palavra de Deus é a ferramenta que o Espírito Santo usa para nos conduzir a porta da vida e para nos ajudar a caminhar no apertado caminho da vida.
Quando uma igreja ou ministério se afasta da verdadeira e genuína palavra de Deus e começa a ensinar ou pregar conceitos psicológicos, sociológicos, humanistas, fábulas, invenções evangelicais, está conduzindo um rebanho para a porta larga, pois somente a Palavra de Deus, pura, genuína, sem adicionais pode ajudar os crentes em Jesus Cristo, entrarem na porta estreita.
O que a verdadeira palavra de Deus pode fazer?
Ela é a doutrina pura de Deus que, aplicada às nossas vidas, nos diferencia dos que não temem a Deus. Ela é o limite, a linha divisória entre a verdade e mentira, o verdadeiro e o falso, a vida e a morte. Também ela é a única forma legítima que tem a autoridade divina para:

Admoestar – significa avisar o crente da incorreção de seu modo de agir, de pensar etc. Censurar o crente que anda em seus erros, advertir de maneira branda sobre a conduta e aconselhar, estimulando-o a agir ou pensar de maneira apropriada, de tal forma que a sua vida passe pela porta estreita e caminhe no caminho apertado da vida eterna e não se perca.

Repreender – significa admoestar energicamente, não tão brando, advertir, censurar pelos erros cometidos com o objetivo de lavá-lo ao arrependimento, à mudança de vida, a largar o pecado e voltar à porta estreita e ao caminho apertado da vida eterna.

Exortar – significa dar estímulo, animar os crentes a continuarem no caminho da vida; induzi-lo, persuadi-lo a fazer a vontade de Deus, convencê-lo e estimulá-lo a continuar no caminho apertado que conduz à vida.

Tudo isso, com o objetivo de ajudar o crente a continuar no caminho da vida, fazendo uso de toda doutrina que está na palavra de Deus, com longanimidade, persistência na difícil tarefa de suportar os incômodos e dificuldades de ajudar os crentes a continuarem no caminho da vida.
Nessa porta estreita não pode entrar o obeso espiritual. É necessário haver renúncias do pecado, do mundo e da sua aparência; renúncia da soberba da vida, da maneira vã de viver, das obras da carne, para que haja essas renúncias, fiquemos magros é necessário deixarmos que a pura doutrina de Deus faça a obra de mudança, de libertação na nossa vida. “E alguém lhe perguntou: Senhor, são poucos os que se salvam? Ao que ele lhes respondeu: Porfiai (lutai) por entrar pela porta estreita; porque eu vos digo que muitos procurarão entrar, e não poderão. Quando o dono da casa se tiver levantado e cerrado a porta, e vós começardes, de fora, a bater à porta, dizendo: Senhor, abre-nos; e ele vos responder: Não sei donde vós sois; então começareis a dizer: Comemos e bebemos na tua presença, e tu ensinaste nas nossas ruas; e ele vos responderá: Não sei donde sois; apartai-vos de mim, vós todos os que praticais a iniqüidade. Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaque, Jacó e todos os profetas no reino de Deus, e vós lançados fora”. Lucas 13.23-28.

Porque é difícil entrar pela porta estreita?
“Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos, e não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas”. II Timóteo 4.3-4.
Observe que Paulo fala que virá tempo em que não suportarão a sã doutrina, não suportarão a palavra pura de Deus, acostumarão a se alimentar de misturas. Quando corrigidos, exortados e admoestados não aceitarão, não suportarão, sairão das igrejas e deixarão os pastores e mestres discipuladores que lhes ensinam a verdade, por achar que eles são duros. Haverá muitos crentes que trocarão de igrejas e pastores, muitas vezes, por não aceitarem a sã doutrina. Alguns ficarão em casa e farão as suas vontades, pastorearão a si mesmos – “... e apascentando a si mesmo sem temor...”. ( Judas 1.12). Não se sujeitarão a autoridades e criarão igrejas que preguem o que acham certo, ou procurarão ir a igrejas e a mestres que possam satisfazer os seus desejos, pois “... tendo grande desejo de ouvir coisas agradáveis, ajuntarão para si mestres segundo os seus próprios desejos...”. Esses crentes “... não só desviarão os ouvidos da verdade, mas se voltarão às fábulas ”. Voltarão à narração de histórias populares ou artísticas de fatos puramente imaginários, a histórias que narram as ações dos deuses dos demônios, de pessoas, desviando os olhos de Cristo; voltarão à crítica, zombaria, conversas vãs, boatos, fofocas e mexericos. Voltarão a ensinos que satisfazem aos seus desejos e procurarão mestres que ensinem e concordem com eles.
Eles dirão: Posso ficar com minha namorada ou namorado sexualmente e ser crente em Jesus? Posso beber socialmente e ser crente em Jesus Cristo? Posso ir aos shows de rock ou as discotecas dançar e ser crente em Jesus Cristo? Posso falar mentiras, ser fofoqueiro, e ser crente em Jesus Cristo? Posso ser sensual na minha maneira de vestir e de ser, e ainda ser crente em Jesus Cristo? Posso usar piercings e me tatuar, ser parecido com o mundo e ser crente em Jesus Cristo? Posso ser rebelde, fazer e falar o que eu quero sem me submeter aos cuidados pastorais e ser crente em Jesus Cristo? Posso ter outros parceiros sexuais mesmo sendo casado e mesmo assim ser crente em Jesus Cristo? Posso, posso? Então eles ouvirão dos falsos mestres que querem manter as suas igrejas cheias e vibrantes: “Podem, não tem nada a ver. Jesus lhes compreende. Ele sabe das suas necessidades, o quanto é difícil servi-Lo hoje. O nosso ministério está baseado no sim de Deus e não no não de Deus. Fique à vontade, não seja demasiadamente justo, somos uma nova geração de crentes, diferentes da geração anterior quadrada, ultrapassada”.

A porta larga é a porta das facilidades, é a porta que a pessoa pode ser crente em Jesus Cristo sem renúncias do pecado, do mundo e da sua aparência. É ser crente sem a renúncia do ego, da rebelião, do engano. É ser crente gordo da luxúria, da carne; é pastorar a si mesmo, ser livre fazer o que quer, falar e escolher o que quer. Essa porta conduz à perdição eterna, e multidões de crentes estão entrando nela pelo prazer temporal de satisfazerem a sua carne.
Infelizmente, multidões de crentes estão entrando nessa porta. Que eu e você sejamos abençoados nessa geração, servindo a Deus de todo o nosso coração, andando a luz da palavra de Deus, nos moldando através da sã doutrina, sendo admoestados, exortados e repreendidos quando necessário, recebendo as correções com humildade e alegria, sabendo que a disciplina é um privilegio de filhos e um sinal que estamos no caminho estreito – “É para disciplina que sofreis; Deus vos trata como a filhos; pois qual é o filho a quem o pai não corrija? Mas, se estais sem disciplina, da qual todos se têm tornado participantes, sois então bastardos, e não filhos”. Hebreus 12.7-8.

segunda-feira, 26 de maio de 2008

PUBLICANOS DIGNOS DE AMOR E MISERICÓRDIA

Segundo o relato de Lucas, os fariseus e os escribas estavam murmurando acerca do comportamento de Jesus por receber em sua companhia publicanos e pecadores, e com eles compartilhar principalmente a comida (Lc 15.1-3), já que os praticantes da Religião Judaica evitavam o relacionamento com esse tipo de gente. Acontece, que no contexto histórico e religioso em que Jesus estava atuando na implantação do Reino de Deus, era inevitável o confronto com estes líderes religiosos.
Para entendermos o que levou Jesus a proferir as duas parábolas, precisamos saber quem eram as pessoas que pertenciam a esses grupos, como se originaram e como agiam.
Haviam três grupos distintos: os Fariseus e os Escribas, que eram líderes da Religião Judaica e os Publicanos que eram repudiadas pelo povo judeu porque os julgavam pecadores. Os dois primeiros grupos, acusavam-no de estar com o terceiro, por acharem que os Publicanos não era merecedores de nenhum favor de Deus.
Assim, os Fariseus cujo nome significa “Separatistas”, surgiu quando o Remanescente do povo judeu retornou para a Judéia depois do Exílio. O objetivo dos Fariseus, era reconstruir a comunidade judaica como Nação dedicada ao Senhor pela observância da Lei.
Com a influência crescente do sumo sacerdote, tornou-se um cargo ambicioso, pensando mais em vantagens políticas do que em responsabilidades espirituais. Nos tempos de Jesus esse grupo era considerado a seita mais numerosa, poderosa e influente. Eram legalistas rigorosos. Defendiam a rígida observância da letra, das formas da Lei e das tradições. Embora existissem alguns homens bons no meio deles, na sua maioria eram conhecidos pela cobiça, crueldade, justiça própria e hipocrisia.
Os Escribas, eram copistas dos textos sagrados e mestres encarregados de ensinar a Lei. O escribismo desenvolveu-se durante o cativeiro babilônico. Eram peritos profissionais na interpretação e aplicação da Lei, e em outras Escrituras do Velho Testamento.
Com a multiplicação das tradições orais e a introdução de um sistema de interpretação e exposição das Escrituras, os Escribas, passo a passo, foram levados a conclusões que teriam horrorizado os primeiros representantes da ordem. A relação entre a lei moral e o cerimonial foi esquecida e invertida. O estudo das Escritura em si tornou-se uma obsessão para com as minúcias, até nas sílabas e letras, sendo que a idolatria da letra destruía a reverência em que ela tivera a sua origem. Esse foi um dos motivos, que levou Jesus a condenar essa super-veneração da “tradição” dos homens (Mc 7.7-8).
Quanto aos Publicanos, não constituíam nenhum partido político e muito menos religioso, pelo fato de serem tidos como traidores da pátria. Isto porque, prestavam serviços ao Império Romano como Cobradores de Impostos. Eram odiados pelos Judeus, principalmente pelos Fariseus e Escribas que os reputavam como pecadores, no mesmo nível das meretrizes (Mt 9.10; 21; 31; Mc 2.15).
A murmuração, em parte, se concentrava no fato de Jesus estar na companhia de publicanos como Mateus, que foi salvo e tornou-se um apóstolo (Mt 9.9) e, de se hospedar e comer na casa de Zaqueu que também era um cobrador de impostos a quem também salvou. (Lc 19.1-10).
Assim, Jesus demonstrava ser amigo dos publicanos, salvando-os e se hospedando-se com eles. Motivos suficientes para dar lugar a murmuração dos fariseus e escribas que achavam publicanos e pecadores desprezíveis e distantes de Deus. Como se Deus não fosse misericordioso em Cristo, para salvar todos os pecadores. Consideravam uma blasfêmia alguém que operava milagres e maravilhas em nome de Deus, se achar misturado com cobradores de impostos, pecadores e prostitutas.
Jesus proferiu estas duas parábolas e mais a parábola do Filho Pródigo, em três histórias distintas e possíveis no mundo real para transmitir verdades e ensinos eternos. Onde mostra que a misericórdia e o amor de Deus são infinitos e transcendem o nosso entendimento. Deste modo, publicanos e pecadores, pessoas que eram consideradas excluidas do amor de Deus, e portanto merecedores dos rigores da Lei e sobre os quais deveria recair a ira e o castigo de Deus, não podiam estar juntos a Jesus que se dizia enviado de Deus para salvar o mundo.
Mas, justamente aí, estava o grande engano. Jesus veio para salvar todo aquele que se havia perdido em seus delitos e pecados. E como tal, nada mais justo do que ir em busca destas pessoas para manifestar-lhes o amor de Deus.
Ao proferir a parábola da ovelha perdida, Jesus contou para os seus ouvintes que um pastor ao contar o seu rebanho ainda no deserto, verificou que estava faltando uma ovelha de suas cem ovelhas. O homem tinha cem ovelhas, mas acabando de contar-lhes tinha somente noventa e nove. Ele não tinha mais uma centena de ovelhas porque lhe faltava uma. Aquele homem se orgulhava de sua centena de ovelhas. Ele tinha intimidade com o seu rebanho. Ele o conhecia. Tinha o cuidado de contá-las sempre que as remanejava para se certificar que suas cem ovelhas estavam presentes. Mas, quando verificou que lhe faltava uma, ficou desesperado e ansiosamente saindo depressa foi em busca daquela que se havia perdido. Jesus diz, que ele a achou e colocando-a sobre os seus ombros se encheu de júbilo, de alegria e de regozijo, porque a sua ovelha que estava perdida foi achada. Ao chegar em casa, este homem faz uma festa, convidando seus amigos e vizinhos para juntos se alegrarem, porque a sua ovelha foi achada. Ele tinha noventa e nove ovelhas e faltava somente uma. Uma ovelha não devia significar tanto para o fazendeiro porque ele tinha ainda as noventa e nove. Mas, não era assim que ele pensava. Ele pensava que o seu rebanho só estaria completo com as cem ovelhas. Ela era importante para ele porque completava o seu rebanho e dava-lhe prazer e regozijo possuir uma centena de ovelhas. As noventa e nove ovelhas não eram motivo de festa e regozijo naquele momento, mas a ovelha que estava perdida e foi achada. Essa sim, era motivo de grande alegria.
Jesus mostra então, que haverá grande regozijo no céu por um só pecador que se arrepende, de que para noventa e nove que não necessitem de arrependimento. Os noventa e nove já pertencem a Deus. Já fazem parte do Seu gozo eterno. Mas aquela alma que está perdida e se arrepende, entregando-se a Deus, é motivo de muito gozo e alegria. Assim, como um fazendeiro se alegra ao encontrar uma ovelha que se perdeu do rebanho, Deus o Pai Eterno, se alegra e se regozija ao encontrar um pecador perdido que se arrepende. Isto quer dizer que publicanos, pecadores e prostitutas, carecem da misericórdia e do amor de Deus. Este era o propósito que levava Jesus a amar estas pessoas e admitir a presença deles no seu circulo de amizades e discipulado. Os Fariseus e os Escribas não entendiam este propósito de Jesus, por isso murmuravam. Eles não necessitavam de Jesus, nem de serem buscados, porque não se arrependiam de seus delitos e pecados, a cegueira envolvia-lhes deixando-os sem o discernimento de que Jesus era o Filho de Deus. E como tal, estava em busca dos que precisavam de Deus e não dos que se julgavam justificados pela Lei que tão somente Jesus conseguiu cumprir. O que levava Fariseus e Escribas a seguir a Jesus, não era matar a sede de conhecer a Deus, mas de pegar Jesus em alguma falha para acusarem-no segundo os seus conceitos religiosos. Já os publicanos, pecadores e prostitutas seguiam a Jesus porque tinham sede de conhecer a Deus e seguir os seus ensinos.
A parábola da Dracma perdida segue o mesmo raciocínio. Qual a mulher que tendo dez Dracmas, perdendo uma, não varre a casa toda até encontrá-la e encontrando-a, não chama as suas vizinhas e amigas para se regozijarem com ela, porque tinha perdido uma Dracma e a achou. O Dracma era uma Moeda gregra de prata (Mateus 26.15). Quatro Dracmas formavam um Tetradracma. O Dracma é equivalente ao Denário que era uma moeda romana. Isso é tudo o que sabemos à respeito dessa Moeda. Mas, não há dúvida que era valiosissima, se assim não o fosse, aquela mulher não chamaria as vizinhas e amigas para se regozijar de alegria por tê-la achado. Da mesma forma, a grande alegria nos céus quando um pecador se arrepende e é achado por Deus. Porque as 9 moedas nas mãos daquela mulher eram importantes, valiam muito e estavam presentes e seguras, mas no momento em que ela sentiu falta da décima, esta sim, passou a ser a mais importante e com sede foi buscada por toda a casa até ser achada. Agora, a mulher estava feliz por haver recomposto novamente as suas finanças de Dez Dracmas. Toda vez que o céu é recomposto, com pecadores remidos que estavam perdidos e são achados, há festa, regozijo e Deus é glorificado. Sempre que alguém reconhece que é pecador e se reconcilia com Deus por intermédio de Jesus há festa no céu.
Os fariseus e os escribas não entendiam nada do amor de Deus e de sua salvação em Cristo, motivo pelo qual, Jesus, proferiu as três parábolas para que eles entendessem que a alma do pecador é importante para Deus. Em Lucas 19.10, Jesus confirma o que as parábolas já tinham expressado: “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido”.