A promessa da segunda vinda de Cristo
é a promessa mais repetida em o Novo Testamento. Por 318 vezes, esta promessa é
lembrada no texto sagrado, o que mostra, claramente, que se trata da promessa
mais importante para a Igreja, à razão de ser da sua própria fé. Paulo, na sua
última epístola, mostra que era esta a sua esperança, tanto que diz que esperava
a coroa que estava reservada não só a ele, mas a todos quantos amassem a vinda
do Senhor (2 Tm 4:8), a nos indicar, portanto, que o motivo do bom combate, da
guarda da fé e da carreira até o fim era o amor à vinda de Jesus.
Trata-se de uma promessa dirigida à
Igreja. Com efeito, todas as vezes que o Senhor Jesus fala a respeito de Sua
vinda, mostra que se trata de uma promessa reservada para os Seus discípulos.
No famoso sermão escatológico, o Seu maior sermão, vemos claramente que se
trata de uma conversa entre Cristo e Seus discípulos (Mt 24:3; Lc 21:7), sendo
nítido, em todo o sermão, que o Senhor traz uma mensagem à Igreja.
Na parábola das dez virgens, também,
vemos que Jesus Se identifica com o noivo, a nos mostrar que se trata de uma
promessa dirigida única e exclusivamente à noiva, que outra não é senão a
Igreja (Ef 5:23; Ap 19:7; 21:9; 22:17). O apóstolo Paulo, mais de uma vez,
também nos mostra que a promessa da volta de Cristo é algo reservado para a
Igreja, em passagens como I Co 15:23, 52-58; Fp 3:20,21; I Ts 1:10; 5:9, tendo,
no mesmo sentido, se manifestado tanto Tiago (Tg.5:7), Pedro (I Pe 1:4; II Pe
1:16; 3:9,10) e João (I Jo 2:18; 3:1-3).
A promessa da vinda de Cristo, portanto, é uma promessa dirigida para a Igreja, considerando-se como “vinda de Cristo” o arrebatamento, a promessa que Jesus deixou dirigida aos Seus discípulos em meio a Suas últimas instruções, como se vê em Jo 14:1-3. O plano da salvação envolve a convivência eterna com o Senhor e, por isso, tem-se como necessária à vinda de Cristo para não só nos levar para junto dEle, mas também para premiar aqueles que nEle creram e que, por conseguinte, não merecem sofrer a ira divina que há de vir sobre a face da Terra.
A promessa da vinda de Cristo, portanto, é uma promessa dirigida para a Igreja, considerando-se como “vinda de Cristo” o arrebatamento, a promessa que Jesus deixou dirigida aos Seus discípulos em meio a Suas últimas instruções, como se vê em Jo 14:1-3. O plano da salvação envolve a convivência eterna com o Senhor e, por isso, tem-se como necessária à vinda de Cristo para não só nos levar para junto dEle, mas também para premiar aqueles que nEle creram e que, por conseguinte, não merecem sofrer a ira divina que há de vir sobre a face da Terra.
A promessa da vinda de Cristo é uma
promessa incondicional. Jesus diz “certamente cedo venho” (Ap.22:20) ou, ainda,
“eis que cedo venho” (Ap.22:12), a mostrar que se trata de uma afirmação do
Senhor que não depende de qualquer condição para que seja cumprida. Como diz o
poeta sacro Justus H. Nelson, no hino 36 da Harpa Cristã, “Sua vinda é certa”,
embora não saibamos quando. Jesus virá, estejamos preparados ou não, o que
aumenta a nossa responsabilidade. Existem condições para sermos arrebatados,
mas a promessa do arrebatamento é incondicional.
Por fim, vemos que a
promessa da vinda de Cristo, como toda promessa divina, tem um propósito
espiritual. Além de ser uma promessa nitidamente espiritual, visto que dirigida
para o povo santo, para o povo espiritual que é a Igreja (1 Pe 2:9,10), tem-se
que Jesus virá buscar a Sua Igreja a fim de que se possa derramar sobre a face
da Terra a ira de Deus, o que não seria possível ante a presença de um povo
justo e santo (Gn 18:23-26), bem como se possa cumprir a promessa das setenta
semanas de Daniel com a redenção do povo de Israel (Dn 9:24-27), primeiro passo
para o cumprimento das promessas messiânicas que ainda estão por cumprir.
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